Indisponível nos EUA

Iphones são vendidos com TikTok a preços de US$ 50 mil

O Tik Tok voltou ao ar nos EUA após o discurso de Donald Trump, mas ainda não está disponível para download na App Store

Reprodução/Unsplash/eBay
Reprodução/Unsplash/eBay

O Tik Tok voltou ao ar nos EUA após o discurso de Donald Trump, no último domingo (19), poucas horas antes de assumir a presidência dos EUA. Mesmo após o retorno do aplicativo, ele ainda não está disponível para download na App Store e Iphones com a rede social instalada estão sendo comercializados por mais de US$ 60 mil (mais de R$ 360 mil) em sites de e-commerce.

No eBay, modelos são encontrados também por US$ 10 (R$ 60 mil) a US$ 15 mil (R$ 90 mil), segundo o portal SBT News.

O aplicativo começou a ficar fora do ar também no domingo (19), dois dias após a Suprema Corte dos EUA decidir que a lei que obriga a venda do TikTok, controlado pela empresa chinesa ByteDance, é válida e não infringe a Primeira Emenda da Constituição — que garante a liberdade de expressão.

Com a saída do TikTok dos Estados Unidos, cerca de 170 milhões de usuários ficaram sem o aplicativo, que também era utilizado como instrumento de trabalho por diversos influenciadores digitais. Com isso, muitas pessoas que não apagaram o app aproveitam a oportunidade para vender seus aparelhos.

Até o momento, não há previsão para o retorno do TikTok às lojas de aplicativos nos Estados Unidos devido a um imbróglio judicial. Na segunda (20), o presidente Donald Trump assinou uma ordem executiva adiando o fim das operações do app no país em 75 dias.

Trump adia em 75 dias prazo para banir TikTok dos EUA

O novo presidente dos EUA, Donald Trump, suspendeu o prazo de uma ação judicial que previa o banimento do TikTok no país. Agora, o aplicativo tem 75 dias extras para entrar em um acordo e evitar uma proibição no território. 

Trump foi empossado como novo presidente dos EUA na segunda-feira (20) e no mesmo dia assinou uma ordem executiva para dar à proprietária do TikTok, ByteDance, mais tempo para fechar um acordo. 

No documento consta um pedido para que o procurador-geral não aplique uma lei de proteção contra aplicativos estrangeiros durante o prazo para que o governo possa “determinar o curso apropriado a seguir de forma a proteger a segurança nacional, evitando um desligamento abrupto de uma plataforma de comunicação usada por milhões de americanos”.

A proibição do TikTok entrou em vigor e o aplicativo esteve inativo por mais de 12 horas no fim de semana, mas o serviço foi restaurado no início do domingo depois que Trump disse que adiaria a proibição por meio de uma ordem executiva.

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