Os analistas do J.P. Morgan escreveram nesta semana que o acordo firmado entre a Binance e o governo dos EUA deverá ser positivo para o mercado de criptomoedas, pois ele elimina um “risco sistêmico” de um possível colapso no setor.
Em relatório, o banco norte-americano pontuou que a perspectiva envolvendo o acordo é “positiva, já que a incerteza em torno da própria Binance tende a diminuir e suas negociações e o ecossistema da BNB tendem a se beneficiar”. Nesse sentido, o acordo reduz as chances da Binance quebrar.
Segundo o J.P. Morgan, a Binance deverá ter mais “espaço para respirar”, o que pode beneficiar as suas operações ao eliminar um risco constante de punições pelas autoridades norte-americanas.
O acordo anunciado pela Binance e reguladores dos EUA nesta semana envolverá o pagamento de uma multa de US$ 4,3 bilhões por parte da corretroa para evitar a abertura de um processo referente a violações de leis contra lavagem de dinheiro. Além disso, o então CEO da companhia, Changpeng Zhao, concordou em renunciar ao cargo.
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A Binance, que ainda vai deixar os EUA, também admitiu que, quando foi lançada, “não tinha controles de conformidade adequados para a empresa que estava se tornando rapidamente, e deveria ter”.
Israel congela contas do Hamas na Binance
A Polícia de Israel anunciou em 10 de outubro que congelou as contas do grupo terrorista Hamas na exchange de criptomoedas Binance. Segundo as autoridades do país, os ativos digitais eram usados para arrecadar fundos para as atividades da organização criminosa.
A ação foi noticiada primeiramente pelo veículo local Calcalist e foi realizada em colaboração com o Ministério da Defesa, a Agência de Segurança de Israel e outros órgãos de inteligência nacionais.
Não foi a primeira vez que a Binance é associada ao uso por grupos extremistas. Em março, a Comissão de Negociação de Futuros de Commodities mencionou em um processo aberto contra o CEO da Binance, Changpeng Zhao, que os diretores da empresa sabiam de transações do Hamas.
