A Manatí Capital divulgou o relatório mensal de setembro deste ano. O fundo MANA11 atingiu um rendimento de 15,39% ao ano em relação a cota de emissão, distribuindo R$ 0,12 por cota de dividendo, o que representa um retorno de 131,69% do CDI equivalente, um resultado bastante positivo.
“O fundo atingiu, neste mês, sua velocidade de cruzeiro, em razão das alocações concluídas no mês de agosto. Conforme mencionado no relatório anterior, o investimento em operações próprias é um grande diferencial para o fundo e para os cotistas, trazendo de forma assertiva a filosofia de gestão da Manatí, capacidade de originação e de estruturação, além de leitura de mercado”, diz o comunicado da gestora sobre o MANA11.
Ainda de acordo com a Manatí, todas as operações estão funcionando conforme o esperado, principalmente as transações com proteção a deflação, estruturadas internamente. “Apesar da esperada grande volatilidade dos mercados de forma geral, o arcabouço econômico segue robusto para os próximos meses e o time de gestão segue confiante com o desempenho dos ativos e retorno projetado do fundo”.
Também foi possível extrair uma visão positiva da liquidez do fundo no mercado secundário. No período de setembro, foi observado um volume negociado de R$ 8,36 milhões, o que representa um giro mensal de 6,92% das cotas emitidas.
No passivo, o fundo atingiu a marca de 941 cotistas, um aumento de 658% em relação a agosto. Quanto aos resultados quantitativos, setembro foi mais um mês positivo para o MANA11.
Desde o início das suas operações, ele encerrou com uma valorização de seu patrimônio líquido ajustado pelos dividendos distribuídos de +5,81%, e com valor de mercado ajustado pelos dividendos de +6,30%.
Já o IFIX encerrou com uma valorização +6,98%, ao passo que o CDI equivalente, ou seja, líquido de impostos rendeu +3,82%.
Resultado operacional MANA11
De acordo com a Manatí, a principal fonte de resultado caixa do fundo no mês foram as alocações em operações de CRI, seguido pelos rendimentos e ganhos de capital advindos dos FIIs e, por fim, a remuneração do caixa em instrumentos de liquidez.
Além disso, ainda houve o resultado por regime de competência de R$ 165 mil adicionais no mês, referente ao IPCA de duas operações da carteira, que estão computando IPCA positivo fruto da estrutura inovadora desenvolvida pelo time de gestão.
Mercado secundário
Em 30 de setembro foram iniciadas às negociações das cotas do MANA11 no mercado secundário. Nessa linha, foi possível observar uma valorização de +2,00% da cota de mercado, considerando o fechamento de setembro (R$ 10,20), a qual foi acompanhada pelo volume negociado de R$ 8,63 milhões no mês e 6,92% de giro das cotas negociadas em relação as cotas emitidas.
Como dito anteriormente, o mês foi encerrado com 941 cotistas. Os ativos investidos foram: CRI Amarante; CRI Viasul; CRI Vic Engenharia; CRI Bild, CRI Lajes São Paulo e CRI Pátio Roraima.
O MANA11 foi lançado ao público em geral em 21 de setembro. O fundo foi lançado em agosto para um público restrito, ele tem taxa de administração de 1% e taxa de performance de 20% s/ IPCA + Yield do IMA-B5.