O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), disse nesta quinta-feira (14) que eventuais pendências da reforma tributária por falta de acordo entre Câmara e Senado “não impedem a promulgação” do texto neste ano.
“Pode promulgar o que é comum nas duas Casas e, se ficou um detalhe ou outro que pode ser decidido com mais tempo, não vai inviabilizar a promulgação”, afirmou Haddad. “E nós ganhamos tempo para regulamentar a nova emenda constitucional”, acrescentou.
Com uma possível promulgação neste ano, Haddad revelou que o governo encaminhará no início do ano que vem as leis complementares que vão regulamentar a reforma. “O Congresso vai ter mais tempo para se debruçar como vai regulamentar a Constituição. Ganhamos tempo, ganhamos clareza e passamos confiança ao mercado, investidores e cidadãos. Todos ganham”, explicou.
Haddad mostra otimismo para 2024
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), está otimista em relação à política econômica do Brasil em 2024. Na avaliação do ministro, o mundo terá uma política monetária que não será de arrocho no ano que vem.
Além disso, Haddad revelou na terça-feira (12) que parte do sucesso da política econômica nacional no primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se dá pelo apoio do chefe do Executivo à equipe. Segundo o petista, nos momentos mais difíceis do cenário econômico nacional, “Lula tem chancelado a equipe econômica”.
Além do apoio do presidente, Haddad destacou a importância do Congresso Nacional e o trabalho do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. “Padilha no Congresso Nacional está dando show”, comentou. “O Congresso tem sido atencioso com a agenda econômica do governo”, acrescentou o ministro durante fala em reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), o “Conselhão”.
Haddad: déficit zero em 2024 será de ‘construção mês a mês’
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse na segunda-feira (11) que o cumprimento da meta do déficit zero em 2024 será uma “construção que será feita mês a mês”.
Após se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ministros palacianos, Haddad disse que será preciso acompanhar no ano que vem o desempenho das receitas e, se preciso, antecipar novas medidas para elevar a arrecadação.
“A Fazenda está sempre de seis meses a um ano adiantada em relação à agenda de hoje. Se precisar tomar novas medidas, vamos ter que tomar, tanto do ponto de vista da receita quanto da despesa”, garantiu. “O crescimento vai ajudar muito.”