O músico e empresário Patrick Abrahão foi preso, nesta quarta-feira (19), em uma operação conjunta entre PF (Polícia Federal), Receita Federal e ANM (Agência Nacional e Mineração) contra um esquema de pirâmide financeira transnacional em mais de 80 países.
Abrahão é casado com a cantora Perlla e foi preso em casa, em um condomínio de luxo no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio, segundo informações do G1. A ação da PF foi batizada de La Casa de Papel.
O mandado de prisão contra Patrick foi expedido pela Justiça de Mato Grosso do Sul. De acordo com a polícia, ele é investigado por crimes contra o sistema financeiro nacional, evasão de divisas, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro, usurpação de bens públicos, crime ambiental e estelionato.
A Justiça ainda determinou o bloqueio de 20 milhões de dólares (cerca de R$ 105,7 milhões) e “sequestros de dinheiro em contas bancárias, imóveis de altíssimo padrão, gado, veículos, ouro, joias, artigos de luxo, mina de esmeraldas, lanchas e criptoativos em posse das pessoas físicas e jurídicas investigadas”.
PF: presos usaram nomes de mortos para movimentar quase R$ 1 mi
A polícia deflagrou, nesta sexta-feira (14), a Operação Destino Fúnebre, com o objetivo de combater a prática de associação criminosa, comercialização de moeda falsa e lavagem de dinheiro cometidos por dois grupos de Rio Verde, em Goiás, que operavam dentro e fora do presídio da cidade.
A operação da PF revelou que os suspeitos movimentaram cerca de R$ 900 mil em, aproximadamente, um ano e meio. A maioria dessa quantia tinha origem dos pagamentos recebidos pela negociação de moedas falsas pelo grupo.
Cerca de 20 policiais federais cumprem 10 mandados judiciais: oito de busca e apreensão e dois de prisão preventiva. Quatro investigados estão detidos no sistema prisional de Rio Verde, dois deles com novo mandado de prisão preventiva.
O objetivo da operação também é o de identificar e desarticular esses grupos, fundamentais para a logística dos falsificadores e grandes distribuidores de cédulas falsas.
A PF identificou a operação como “Destino Fúnebre” porque a principal conta bancária, usada pelos criminosos para receber e distribuir valores obtidos por meio das ações ilícitas, estava em nomes de pessoas que já morreram.