A PCDF (Polícia Civil do Distrito Federal) prendeu uma mulher, nesta quinta-feira (10), suspeita de aplicar o golpe do falso Pix em uma loja na Asa Norte. A estelionatária de 32 anos fez ao menos oito compras por telefone em uma loja infantil na 108 Norte, entre fevereiro e julho deste ano.
Após receber os valores, a golpista simulava transações bancárias e apresentava falsos comprovantes de Pix para, em seguida, retornar à lojar e buscar as mercadorias.
A dona do estabelecimento descobriu a fraude em agosto e procurou a 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte) para registrar ocorrência, segundo informações do portal “Metrópoles”, parceiro do BP Money.
A suspeita praticou o mesmo crime em um restaurante de comida japonesa, em uma loja de roupas no Shopping Iguatemi e em uma clínica de estética. Ao ser presa, a suspeita negou ter relação com os fatos e alegou que estava com problemas no aplicativo do banco.
A pena para o crime de estelionato varia de um a cinco anos de reclusão, e prevê pagamento de multa.
Golpe do “abate do porco” esvazia contas bancárias
O golpe do “abate do porco” preocupa muitas vítimas que tiveram suas contas bancárias esvaziadas. Com a premissa de oferecer uma vida melhor, os golpistas frequentam as redes sociais em busca da próxima vítima a ser iludida. Eles então se apresentam, por exemplo, como o parceiro que ela sempre quis ou o irmão que ela nunca teve, para depois começar a falar de investimentos.
O golpe do “abate do porco” trata-se de um golpe financeiro de longo prazo relativamente novo. Nele, as vítimas —que os golpistas chamam de “porcos”— são “abatidas” depois de sofrerem forte manipulação emocional.
As vítimas são convencidas a investir grandes valores em supostas plataformas comerciais, conduzidas com criptomoedas.
Em 2021, o Centro de Denúncia de Delitos na Internet do FBI recebeu mais de 4,3 mil denúncias relacionadas ao “pig butchering”, que na tradução livre trata-se do golpe do abate do porco, totalizando mais de US$ 429 milhões (cerca de R$ 2,2 bilhões) de prejuízo.