A rainha Elizabeth II, que morreu nesta quinta-feira (8), após 70 anos de reinado, deixou uma coleção peculiar avaliada em R$ 613 milhões, segundo o “JC NE10”.
Entre obras de arte, móveis, objetos de decoração e joias, a rainha Elizabeth II colecionava selos. Intitulada de Royal Philatelic Collection, a coleção da monarca foi iniciada em 1864 pelo Príncipe Alfred. Ela foi a quinta integrante da Família Real a ser dona dessa coleção.
O príncipe Alfred vendeu a coleção de selos para o seu irmão, Rei Edward VII, bisavô da rainha. Ele presenteou a coleção ao seu filho, George V, que também passou a coleção para o seu filho, rei George VI, pai da agora monarca.
Quem melhor complementou a coleção de selos foi o avô da rainha, que investiu milhões de libras no livro. Em 2002, o artefato da coleção foi exposto durante a cerimônia de comemoração do Jubileu de Ouro de Elizabeth.
O último selo comprado pela rainha Elizabeth II para integrar a sua coleção, que possui mais de um século e meio, foi um selo raro das Ilhas Maurício, avaliado em 2 milhões de libras, cerca de R$ 12 milhões.
Morte da rainha Elizabeth II muda economia?
A morte da rainha altera algo no cenário macroeconômico do Reino Unido? De acordo com especialistas, mudanças pontuais na economia do país podem ocorrer, mas não devem ser drásticas, já que o cargo é muito mais simbólico do que executivo.
De acordo com Thiago Martello, especialista em investimentos, pontualmente, para as economias do Reino Unido, ficará um gosto amargo de “alguns milhões de libras perdidos”.
Por ser uma monarca constitucional, a rainha tinha poderes limitados pela constituição, ou seja, por mais que a rainha Elizabeth II fosse a chefe de Estado, ela tinha poderes simbólicos e cerimoniais. Dessa forma, a parte executiva ficava muito mais para o primeiro-ministro (que é o chefe de governo) do que realmente para a rainha (ou rei). Tudo isso também se aplicará ao rei Charles.