A Romi (ROMI3) registrou um lucro líquido de R$ 51,3 milhões no quarto trimestre de 2023 (4T23), apresentando uma queda de 41,4% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
A receita operacional líquida no 4T23 alcançou R$ 386,6 milhões, refletindo uma redução de 27,9% em relação ao mesmo período de 2022. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) totalizou R$ 73,7 milhões no 4T23, representando uma diminuição de 46,7% na comparação anual.
A geração de caixa, no 4T23, foi de R$ 29,6 milhões, líquidos do valor de R$32,4 milhões de juros sobre o capital próprio pagos durante o período.
Em 31 de dezembro de 2023, a empresa possuía registrado um montante de R$ 314,4 milhões como caixa, equivalentes de caixa e aplicações financeiras.
Romi (ROMI3) visa aumento de capital
O Conselho de Administração da Indústrias Romi (ROMI3) expressou apoio à proposta da Administração que será submetida à Assembleia Geral Extraordinária da Companhia em 12 de março de 2024. A proposta visa um aumento de capital no montante de R$ 83,7 milhões, por meio de bonificação de ações.
Se aprovado pelos acionistas, o aumento de capital será concretizado pela emissão de 4.436.702 novas ações ordinárias, mediante bonificação na proporção de 1 nova ação para cada 20 ações existentes (ou 5%).
Os acionistas registrados até 01 de abril de 2024 serão elegíveis para a bonificação, enquanto a partir de 02 de abril de 2024, as ações passarão a ser negociadas “ex-bonificação”. As ações bonificadas serão creditadas nas contas dos acionistas até 05 de abril de 2024.
Com a capitalização de reservas de lucros da companhia, o capital social será elevado de R$ 917,7 milhões para R$ 1,001 bilhão.
Romi (ROMI3): conheça a companhia
Com uma avaliação de aproximadamente R$ 1,4 bilhão, as Indústrias Romi estão entre as maiores fabricantes globais de máquinas e equipamentos industriais. A companhia, cujas ações são negociadas sob o código ROMI3, está listada no segmento Novo Mercado de Governança Corporativa.
Cerca de 50,83% (ON) de seu capital social, equivalente a uma parcela substancial, é livremente negociado na Bolsa de Valores brasileira.