Tragédia climática

RS: Banco do Brics vai destinar R$ 5,7 bi para reconstrução

Dilma Rousseff classificou a tragédia climática vivida pelo RS como difícil e dolorosa.

Foto: Divulgação/Concresul
Foto: Divulgação/Concresul

O Novo Banco de Desenvolvimento, também conhecido como Banco Brics, anunciou nesta terça-feira (14) que vai destinar US$ 1,115 bilhão (cerca de R$ 5,750 bilhões) para o Rio Grande do Sul (RS). O anúncio foi feito pela presidente da empresa, Dilma Rousseff, nas redes sociais.

Em seu perfil na rede social X, Dilma classificou a tragédia climática vivida pelo RS como difícil e dolorosa e mencionou o cenário de calamidade pública.

“Sei que têm sido semanas de muita dor e tristeza. Conversei com o presidente Lula e com o governador [do Rio Grande do Sul], Eduardo Leite, para tratarmos dessa situação dramática e definirmos como poderíamos prestar ajuda financeira”, escreveu Dilma, de acordo com o “Valor”.

“O Banco do Brics tem um compromisso e vai atuar na reconstrução e na recuperação da infraestrutura do Estado. Queremos ajudar as pessoas a reconstruir suas vidas. Vamos destinar, da maneira mais rápida possível, recursos para o estado. Serão US$ 1,115 bilhão. Isso significa R$ 5,750 bilhões”, acrescentou.

Segundo Dilma, o valor será liberado em parceria com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), o BRDE (Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul) e o Banco do Brasil (BBAS3).

Haddad anuncia medidas de ajuda ao RS com impacto de R$ 50,1 bi

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, revelou que planeja realizar um conjunto de medidas destinadas a auxiliar os impactados pelas enchentes no Rio Grande do Sul com um impacto financeiro total estimado em R$ 50,9 bilhões.

De acordo com Haddad medidas incluem antecipação do abono salarial e linhas de crédito especiais para as famílias, empresas e pequenos produtores atingidos afetados pela crise na região. 

No que se refere ao resultado primário, que não considera os gastos com juros, o impacto será de aproximadamente R$ 7,6 bilhões.

A expectativa do Governo é que cerca de 3,5 milhões de pessoas sejam beneficiadas por essas ações.