Tragédia climática

RS inaugura primeira ‘cidade provisória’ para desabrigados

O espaço no RS está sendo oficialmente chamado de “Centro Humanitário de Acolhimento” e possui 126 unidades habitacionais

Foto: Divulgação/ Governo do RS
Foto: Divulgação/ Governo do RS

A primeira “cidade provisória” do Rio Grande do Sul (RS) foi inaugurada nesta quinta-feira (4), em Canoas, recebendo as primeiras famílias de desabrigados pelas enchentes que afetaram o Estado no mês de maio.

O espaço no RS está sendo oficialmente chamado de “Centro Humanitário de Acolhimento” e possui 126 unidades habitacionais entregues pela ONU (Organização das Nações Unidas). O local poderá receber até 630 pessoas.

O pavilhão é equipado com fraldário, cozinha comunitária, lavanderia, centro de convivência e espaço kids.

O governo do Rio Grande do Sul deve inaugurar mais duas “cidades provisórias” nas próximas semanas: uma próxima a Porto Alegre e outra também em Canoas. Ao todo, devem estar instalados cinco Centros Humanitários de Atendimento no estado.

Canoas foi a cidade com mais vítimas fatais devido às enchentes, com 31 óbitos. Segundo a prefeitura local, 150 mil dos 347 mil habitantes do município foram afetados pelas chuvas, destes, 104 mil foram para abrigos. Informações do “InfoMoney” apontaram que 15 mil pessoas seguem em abrigos públicos na Região Metropolitana de Porto Alegre.

Petrobras (PETR4): impasse com Gerdau paralisa obras em estaleiro no RS

Uma das iniciativas da Petrobras (PETR4) para incentivar a construção naval no Brasil, o desmonte de plataformas de petróleo, agora está passando por problemas no primeiro contrato assinado pela gestão, tornando ainda mais difícil a situação do Estaleiro Rio Grande.

O desmanche da plataforma P-32 foi paralisado em janeiro, após trabalhadores encontrarem aproximadamente 500 litros de combustíveis de navegação e água oleosa na embarcação, dando início a um impasse entre a Petrobras (PETR4) e a Gerdau (GGBR4), compradora da estrutura.

Enquanto as duas companhias debatem sobre “quem vai pagar a conta” para a remoção do óleo, o Estaleiro Rio Grande já demitiu 54 dos 200 empregados contratados para a operação, conforme declarações do presidente do sindicato dos metalúrgicos local, Benito de Oliveira.