São Paulo será palco de dois novos empreendimentos em 2025, com a inauguração de praias artificiais à beira da Marginal Pinheiros. Incentivados pela promessa de despoluição do rio Pinheiros, novos negócios voltados ao seleto público de alta renda paulistano têm surgido na região.
O São Paulo Surf Club, da JHSF, e o Beyond The Club, dos sócios KSM Realty, Realty Properties e BTG Pactual, têm inauguração prevista, respectivamente, para o primeiro semestre e para julho de 2025. Os dois locais chamam a atenção especialmente por oferecerem praias artificiais em meio à metrópole.
Com tecnologias que criam ondas artificiais, o objetivo dos empreendimentos é atrair principalmente surfistas que buscam comodidade e não querem encarar pelo menos duas horas de estrada até o litoral mais próximo. Segundo a JHSF, São Paulo é o município não litorâneo com a maior quantidade de surfistas do mundo.
Disputa entre gigantes e tecnologias inovadoras
Apesar de os projetos serem concorrentes entre si, estarem a menos de 10 quilômetros de distância e ambos contarem com praias artificiais, há algumas diferenças entre eles. Enquanto a KSM é representante da empresa espanhola Wavegarden Company — detentora de uma tecnologia de ondas geradas por um motor com pá que desloca a água —, a JHSF utiliza a tecnologia PerfectSwell, da American Wave Machines, baseada em um sistema de ar e pressão.
Além disso, há diferenças no conceito de cada projeto. “Somos um clube propriamente dito, com estatuto registrado no Ministério da Economia e limite de emissão de 3 mil títulos”, explica João Amorim, sócio da KSM Realty ao lado de Raul Amorim, Oscar Segall e Caio Segall, todos vindos da construtora Klabin Segall. As informações são da Gazeta do Povo.
Declarações de João Amorim
“Já o projeto da JHSF é um híbrido com incorporações residenciais — com torres residenciais em torno dele — e esse amenity será uma área comum para os moradores. Nós não temos nenhuma incorporação; o máximo que se aproxima disso são algumas unidades do antigo Hotel Transamérica que estamos conservando para que apenas os sócios do BTC possam se hospedar”, concluiu João Amorim.