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Tesouro bilionário de naufrágio vira motivo de batalha judicial

Foto: Pixabay

Um tesouro de aproximadamente US$ 20 bilhões (equivalente a R$ 98 bilhões) segue nas profundezas do mar do Caribe há mais de três séculos. A fortuna se trata de uma carga transportada pelo galeão espanhol San José, que levava ouro, prata e esmeraldas. O episódio é conhecido como o “Santo Graal dos naufrágios”.

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Diversos planos já foram arquitetados para recuperar o material, mas há uma dúvida que gera um grande impedimento: quem realmente é o dono do tesouro?

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O naufrágio do galeão espanhol ocorreu em 8 de junho de 1708, durante a Guerra da Sucessão Espanhola. O San José era um navio de guerra espanhol que pertencia à frota do Império Espanhol.

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O tesouro que ele carregava estava sendo levado para financiar operações militares do rei Filipe V, da Espanha, na América do Sul. Ele foi afundado após ser atacado por uma frota britânica liderada pelo almirante Charles Wager e afundou próximo à costa de Cartagena, na Colômbia.

Disputa pelo tesouro envolve países, empresas e até um grupo indígena

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O governo da Colômbia apresentou, recentemente, um plano de ação para resgatar as riquezas. Este foi o movimento mais recente relacionado à intensa batalha judicial que parece estar muito longe de acabar.

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Já a empresa norte-americana Glocca Morra — agora conhecida como Sea Search Armada — alega ter descoberto o local onde o galeão estava em 1981. Ela apresentou essa informação ao governo colombiano com a promessa de receber metade das riquezas que fossem encontradas.

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Contudo, em 2015, segundo informações do “Olhar Digital”, o então presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, declarou que a marinha do país havia localizado os destroços do San José em uma área diferente do fundo do mar. A Sea Search Armada contestou a informação e deu a entender que se tratava de um plano para fazer as autoridades colombianas ficarem com toda a riqueza.

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Além disso, deixando tudo ainda mais complexo, a Espanha também já reivindicou o seu direito ao material, sob a alegação de que o navio pertencia à frota espanhola. Adicionalmente, o Peru e o Panamá também alegam que as riquezas foram originalmente roubadas de suas terras, o que lhes daria o direito à exploração dos bens naufragados.

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Um grupo indígena também entrou na batalha pelo tesouro. Os Qhara Qhara sinalizaram que seus ancestrais foram forçados pelos colonizadores a remover o tesouro de sua terra natal.

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