Segurança

Ações de empresas caem até 1,5% após ataques cibernéticos

A pesquisa também aponta que 84% dos negócios registraram algum tipo de incidente nos últimos três anos

Imagem vermelha com índices caindo em um gráfico de números/ imagem ilustração da matéria jornalistica: Queda nos fundos de ações: 91% registram perdas em 12 meses
Foto: FreePik

As empresas que passam por ataques cibernéticos sofrem quedas prolongadas no valor de suas ações. Os prejuízos podem chegar a 1,5% da cotação das companhias após 90 dias do ataque, diz o estudo da consultoria global EY.

A pesquisa também aponta que 84% dos negócios registraram algum tipo de incidente nos últimos três anos, com destaque para ataques de spyware, e-mails falsos e vulnerabilidades desconhecidas. Informações via Veja Negócios.

Além dos impactos financeiros, o estudo evidencia a intensificação dos investimentos em segurança. Para 85% das companhias, essa prioridade deve crescer ainda mais em 2026. “As perdas vão além dos custos imediatos, envolvem reputação e confiança do mercado”, disse Márcia Bolesina, sócia da área de cibersegurança da EY.

A consultoria entrevistou 800 executivos norte-americanos que atuam em diversos segmentos econômicos. Para a análise do preço das ações, foram observadas 96 empresas com valor de mercado de, pelo menos, US$ 1 bilhão e que sofreram um incidente cibernético entre 2021 e 2024.

EUA acusam China de megaoperação hacker; entenda

Autoridades dos EUA acusam a China de articular uma operação de ciberespionagem que pode ter exposto praticamente todos os cidadãos do país norte-americano. O ataque do grupo hacker Salt Typhoon – descrito como o mais ambicioso já promovido por Pequim – foi denunciado de maneira coordenada pelos EUA e outros países ocidentais.

De acordo com a reportagem do jornal New York Times, a investida foi direcionada a empresas de de telecomunicações, agências governamentais e setores estratégicos, para rastrear alvos políticos e roubar propriedade intelectual, incluindo projetos sensíveis como designs de chips. A ofensiva teria se estendido por ano e atingido mais de 80 países. Informações via Infomoney e O Globo.

— Não consigo imaginar que algum americano tenha sido poupado, dada a amplitude da campanha — disse Cynthia Kaiser, ex-alta funcionária da divisão cibernética do FBI, que supervisionou investigações sobre invasões.