O Bitcoin voltou a avançar nesta manhã de quarta-feira (23), após se aproximar dos US$ 36 mil na madrugada de terça-feira (22), com uma elevação de 4,7% e se começando a encostar, novamente, nos US$ 39 mil, sendo cotado a US$ 38.926. A alta veio em meio às tensões em relação a uma possível invasão à Ucrânia pela Rússia.
Entre os impulsionadores da criptomoeda estão as sanções anunciadas pelos Estados Unidos à Rússia. Na visão de analistas, o cenário pode fazer com que os russos adotem criptomoedas mais rápido para driblar bloqueios econômicos, usufruindo do caráter anônimo da tecnologia blockchain.
Uma das pistas para o movimento é que Vladimir Putin, presidente da Rússia, realiza esforços para regularizar as criptomoedas no país. O ministério das finanças tenta suprimir diferenças com o banco central, que não apoia a legalização dos ativos, para liberar as criptos como veículos de investimento.
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Nesta semana, o ministério divulgou uma nota em que afirmou as objeções do Banco da Rússia em relação à regulação das criptomoedas. A instituição disse, de acordo com o InfoMoney, que: “serão consideradas no trabalho futuro sobre este projeto de lei sem contradizer a abordagem”.
“Para pessoas como eu, que estão muito focadas no longo prazo e acumulam Bitcoin diariamente, é o ativo que fornecerá mais segurança e valor em geral”, destacou o analista da Quantum Economics, Jason Deane.
