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Bitcoin (BTC) tem alta de 6% movido por perspectiva positiva para taxa de juros nos EUA

Especialistas consideram que ciclo de “hawkish” tenha chegado ao final

O Bitcoin (BTC) teve alta de 6% e atingiu a marca de US$ 22.500 em cotação realizada na noite da última quinta-feira (7).

De acordo com analistas do mercado, o aumento do Bitcoin pode ter acontecido devido a publicação da ata do FED (Federal Reserve, o banco central norte-americano), que reforçou que a taxa básica de juros do país sofrerá o crescimento já divulgado anteriormente.

Com isso, uma parte do mercado já cogita que o aperto monetário da região possa estar chegando ao fim, ao cravar que a partir de 2023 a taxa básica de juros dos EUA voltará a cair.

Na cotação realizada nesta manhã, às 7h (de Brasília), o Bitcoin somava os ganhos de 4,7%, negociado a US$ 21.52.

Entretanto, o comportamento das companhias de criptoativos estão indicando um sentido contrário para a projeção positiva de alguns traders e analistas.

Questões como corte de custos ou maior preocupação com os sistemas usados estão aumentando entre as corretoras de criptos, principalmente após a exposição de diversos erros e crises sistemáticas.

Entre eles, destaca-se a situação de algumas empresas como a Three Arrows Capital (3AC), que decretou falência no início desta semana.

A crise foi instaurada na hedge de criptos após as sucessivas perdas de capital derivadas de investimentos de alto risco que não tiveram retornos positivos.
 

Projeção positiva para Bitcoin também esbarra em outras crises corporativas

Além disso, as dificuldades também estão acometendo as mineradoras do universo de ativos digitais.

A mineradora Core Scientific anunciou a venda de 7.202 mil Bitcoins (BTC) no montante de US$ 167 milhões.

A queda acentuada dos ativos digitais fez com que a venda dos bitcoins da Core representasse a queda de 79% das participações da moeda na companhia.

O relatório divulgado pela empresa nesta semana confirmou que, após a venda, restaram 1.959 moedas digitais no acervo da mineradora.

Nesta semana, a Celsius, que havia bloqueado o saque de diversos clientes no mês de junho, se viu obrigada a depositar US$ 450 milhões em colateral de um empréstimo para evitar uma nova liquidação.

Agora, os especialistas analisam a publicação da ficha técnica divulgada pelo Departamento do Tesouro dos EUA na última quinta-feira (7).

O documento mostrava detalhes de como o país pode, a partir de agora, trabalhar com reguladores estrangeiros para equilibrar a crise das criptomoedas como o Bitcoin.

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