Após registrar o melhor dia em mais de um mês e atingir US$ 22.800 mil na noite desta segunda-feira (18), o Bitcoin perdeu força durante a madrugada e acabou tendo seu rali interrompido ao atingir uma zona de confluência de diversos níveis de resistência, que são as zonas com alta demanda de venda. Às 7h (horário de Brasília), a criptomoeda é negociada a US$ 21.895, em queda de 1,5% nas últimas 24 horas.
Diferente do Bitcoin, o Ethereum sustenta a alta com mais facilidade pela expectativa de uma importante atualização que pode ser liberada em setembro. Com isso, acumula ganhos de 3,4% em relação à manhã de segunda (18) e vai a US$ 1.531,43. Na semana, o ETH avança quase 40%.
A criptomoeda reagiu ao otimismo nas bolsas globais após um balanço melhor do que o esperado divulgado pelo banco de investimento Goldman Sachs, o que aumentou a expectativa pela temporada de resultados nos Estados Unidos.
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No entanto, horas depois, a baixa veio com o mercado de ações esfriando na esteira da notícia de que a Apple irá reduzir contratações e cortar despesas, voltando a alimentar temores de uma recessão. Como resultado, o BTC não teve força suficiente para superar níveis de preço considerados chave.
O consenso entre analistas, segundo o Infomoney, é de que o Bitcoin pode até subir no curto prazo, mas ainda é cedo demais para decretar que o período de baixa terminou de vez.
Investidores aparentam apostar mais no Ethereum
Tentando surfar a onda da crescente expectativa em torno da esperada atualização “The Merge” (A Fusão, em português) que pode, finalmente, chegar na semana de 19 de setembro, os investidores tendem a apostar mais no Ethereum do que no Bitcoin. A alta, entretanto, também estaria sendo impulsionada pela grande quantidade de traders que estavam apostando na queda do ativo.
