Uma atualização do Bitcoin (BTC) que entra em vigor neste mês de novembro, acompanhada da inflação, impulsionou a recuperação da criptomoeda que se aproximou dos US$ 60mil, mas no fim de semana saltou mais de 10%.
Com a crescente, o cripto retornou ao seu patamar de US$ 66 mil, visto pela última vez em 20 de outubro, quando chegou a níveis recordes (leia aqui). Além disso, o movimento possibilitou o maior fechamento semanal da história, a US$ 63.270.
“As instituições financeiras querem fazer parte disso, os reguladores não querem restringi-lo muito. Estamos quase passando do ponto de inflexão, onde ele vira parte do sistema e será muito, muito difícil retirá-lo”, destaca a analista da corretora IG Markets, Kile Rodda, à Reuters, de acordo com o InfoMoney.
Ainda segundo especialistas internacionais, o avanço é influenciado pelo recuo da rentabilidade dos títulos estadunidenses e o entendimento de que a inflação mundial não é tão “passageira”, como disse o presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), Jerome Powell, na semana passada.
Nesta manhã, no mercado europeu, o Bitcoin foi para os US$ 66.975 e deve romper sua última máxima. No mesmo sentido, o Ethereum avançava para um novo recorde intradiário de US$ 4.727, como foi antecipado pelo Valor.
A atualização em questão é o Taproot, que já detém o consenso da maioria dos validadores da rede e deve ser implementado em 14 de novembro. Ele visa melhorar a eficiência e privacidade da rede, além de dar espaço para a criação de contratos mais inteligentes e avançados.
Esta será a maior alteração do Bitcoin desde 2017, quando chegou a tecnologia SegWit, que permitiu o surgimento da Lighting Network – rede paralela de barateia e acelera pagamentos com BTC.