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BlueBenx: CVM suspende oferta em criptoativos da empresa

Estão envolvidos no caso os produtos da BlueBenx chamados BENX, DeFi 90 dias, DeFi 180 dias, DeFi 360 dias e CriptoSavings

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) suspendeu na quarta-feira (30) a oferta pública de contratos envolvendo criptoativos da fintech brasileira BlueBenx. De acordo com a, autarquia disse que a área técnica identificou a realização de potencial oferta irregular por meio do site da empresa, sem prévia autorização da CVM, além de indícios de operação fraudulenta no mercado de valores mobiliários.

Segundo a CVM, os produtos da BlueBenx chamados BENX, DeFi 90 dias, DeFi 180 dias, DeFi 360 dias e CriptoSavings fazem parte do caso.

A CVM ainda reforçou que a companhia e seus sócios, Roberto de Jesus Cardassi e William Tadeu Batista Silva, não possuem autorização da CVM para ofertar publicamente títulos ou contratos de investimento coletivo.

A autarquia determinou que a BlueBenx e seus sócios suspendam qualquer oferta de títulos ou contratos de investimento coletivo sem os devidos registros ou dispensas, estando sujeitos à multa diária no valor de R$ 100 mil.

Exclusivo: CEO da BlueBenx comenta golpe e promete liquidez a clientes

Após deixar de pagar os clientes por ter caído em um suposto golpe, o CEO da BluBenx, Roberto Cardassi, afirmou, em entrevista exclusiva ao BP Money, que a empresa poderá voltar a pagar os clientes apenas em 2023 e que busca investidores para comprar ativos da companhia e, assim, ajudar no pagamento.

“[A negociação] ainda é inicial. Neste momento estamos com a credibilidade bastante arranhada, é mais difícil no primeiro momento, precisamos nos posicionar, nos defender com ações judiciais. Uma coisa é negociar com investidores estrangeiros, mas quando não existe um problema legal. Quando há, suas possibilidades se tornam muito difíceis”, disse. A entrevista também contou com William Batista , vice-presidente de operações da BlueBenx.