Tecnologia

Criptoativos: FMI afirma que pagamentos digitais podem ser mais viáveis que tradicionais

Para órgão, fator energético é fundamental para oficialização de criptos

O FMI (Fundo Monetário Internacional) afirmou que o uso das criptoativos e de alguns CBDCs (ativos digitais de bancos centrais) pode ser mais viável do que as atuais formas de pagamento e transações financeiras.

De acordo com a instituição, o fator energético faz com que a oficialização de criptoativos nas transações governamentais e individuais seja mais vantajosa do que o uso de produtos financeiros mais tradicionais, como cartões físicos de crédito e débito.

Tal fator é importante pois, segundo o Fundo Monetário Internacional, a influência energética dos ativos financeiros será determinante para o futuro do dinheiro ao redor do globo.

A validação da substituição das redes de cartões pelos ativos digitais depende de estudos mais aprofundados sobre a configuração de tais sistemas, mas já são pautas importantes para o FMI.

O Fundo, inclusive, já disse que existem bancos centrais tradicionais ao redor do mundo que iniciaram a transição dos CBDCs para serem usados com cartões físicos, a fim de impulsionar a mudança.
 

Regulação dos criptoativos já é pauta em diversas esferas governamentais

No mesmo sentido do FMI, a UE (União Europeia) anunciou a criação de um marco regulatório no segmento de criptomoedas. 

Denominado MiCA (Mercado de Criptoaticos), a legislação principal regulará o setor de criptoativos com regras comuns em todos os 27 países membros. 

NFTs (tokens não fungíveis) que são oferecidos ao público a um preço fixo, como ingressos para um evento, estarão isentos das novas regras. 

A ESMA (Autoridade Europeia de Valores Mobiliários e Mercados) irá supervisionar o setor, enquanto uma nova estrutura legal tentará regular as ofertas públicas de criptoativos, visando preservar a integridade do mercado.

Stefan Berger, representante do Parlamento Europeu no MiCA, afirmou em comunicado que o marco regulatório inclui um acordo para que os provedores de criptoativos divulguem o consumo de energia e o impacto ambiental dos ativos que escolherem listar, usando os padrões técnicos regulatórios do bloco como base.

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