O empresário Mark Zuckerberg retornou com a sua ideia de criar uma criptomoeda. O criador do Facebook, que já havia iniciado um projeto semelhante em 2019, retomou a ideia neste ano.
Em 2022, a iniciativa de Zuckerberg, que tem o nome de Libra, já é apelidada internamente de “Zuck Bucks”. A Meta (FBOK34), empresa do magnata, pretende introduzir um sistema de ativos virtuais em seus aplicativos.
Em entrevista ao “Financial Times” nesta quinta-feira (7), o criador do Facebook afirmou que a ideia é utilizar a Libra para o pagamento de criadores, empréstimos e outros serviços financeiros.
A criptomoeda Libra ainda está em período de testes. A empresa de Mark Zuckerberg está focada em ampliar os serviços centrados no metaverso, espaço de interação digital onde as pessoas podem interagir e trabalhar.
As criptomoedas da Meta não serão baseadas em blockchain, segundo a reportagem do “ Financial Times”. A intenção da empresa de tecnologia é destinar a Libra somente ao metaverso.
Criptomoeda de Zuckerberg deu errado em 2019 por pressões regulatórias
O projeto da moeda digital foi desenhado em 2019 e queria fornecer serviços financeiros desbancarizados, além de conectar o mundo ao crescente mercado de dinheiro digital.
A proposta era lançar a criptomoeda em menos de um ano, mas a iniciativa foi oficialmente desfeita por conta de preocupações de reguladores, legisladores e observadores do mercado financeiro com uma moeda digital administrada pela Meta, empresa que já esteve envolvida em questões relacionadas a abuso de dados de usuários.
Veja também: Como gêmeos do Facebook faturaram R$ 10 bi com Bitcoin
Os gêmeos Cameron e Tyler Winklevoss, famosos por contratarem Mark Zuckerberg para desenvolver a ideia do Facebook e depois processarem o dono da Meta por um suposto roubo de ideias, têm cerca de US$ 1,5 bilhão cada em criptomoedas.
Os empresários foram pioneiros no mundo das moedas digitais e são co-fundadores da bolsa Gemini, especializada em criptomoeda.