Atacadista em nomes de domínio na net, a VeriSign agora está recebendo grande investimento do bilionário Warren Buffett, apesar da queda de suas ações de 1,38% no ultimo ano. Mas qual o motivo da empresa ter chamado a atenção do megainvestidor?
A VeriSign foi um dos primeiros sites de compra e venda de domínio na internet, sendo um dos proprietários dos primeiros servidores que se basearam no serviço de telecomunicação. Atualmente está sofrendo uma desvalorização que afasta das projeções de 25% no S&P 500 e do aumento de 30% no índice Nasdaq.
Contudo, a Berkshire Hathaway está dobrando a aposta na empresa que já tem investimentos há mais de uma década. O conglomerado comprou 377.736 de ações fechando em um valor de US$ 74 milhões até dezembro de 2024. Com isso, se tornou a maior acionista da empresa.
Estratégia de Buffett
Parte do motivo pelo qual a Berkshire está investindo na empresa pode ser devido às suas altas margens. A VeriSign está empatada com a Nvidia pela quinta melhor margem de lucro entre as empresas do S&P 500, conforme relatado pelo Markets Insider.
A margem de lucro da empresa também é uma das maiores do mundo, e sua margem operacional é a terceira maior dos EUA. O pico de suas ações foi em 2021 com o aumento do numero de domínios .com e net.
As compras de Buffett vem em um momento que a VeriSign acumulava dinheiro e vendia ações à medida que o mercado disparou em 2024 com o fluxo de ganhos da Berkshire sendo por venda de ações de sua maior holding, a Apple.
A Berkshire agora possui mais de 13 milhões de ações na VeriSign, avaliadas em cerca de US$ 2,6 bilhões.
Buffett muda plano de doação da herança
Quando morrer, Buffett planeja doar cerca de 99,5% da sua fortuna restante, cuja avaliação indicava um valor de US$ 149,7 bilhões, segundo a revista Forbes, para uma instituição de caridade supervisionada pela filha e por dois filhos.
O empresário é líder da Berkshire desde 1965. Atualmente ele ainda tem posse de 14,4% das ações, com planos de seguir doando papéis para as cinco fundações durante a vida.
Ficou determinado que, após sua morte, seus filhos terão cerca de 10 anos para doar o restante da riqueza e deverão decidir de forma unânime quais serão os propósitos filantrópicos.