O Instagram, rede social de compartilhamento de fotos, desmentiu os rumores que afirmam que os donos de perfis serão capazes de visualizar quem visitou suas linhas do tempo.
A confirmação aconteceu após a apuração do “Estadão”, que entrou em contato com o Instagram e recebeu o esclarecimento em nota.
O rumor surgiu através de um tuíte no último dia 30, que se popularizou rapidamente entre a rede social vizinha.
Na postagem, o usuário do Twitter (TWTR34) alegou que a plataforma de fotos e vídeos da Meta (M1TA34) teria a função de “dedo-duro” quando um usuário visitasse o perfil do outro.
Com a notícia, o tuíte passou a ser compartilhado por muitas outras contas e tomou uma proporção muito grande. Em sua maioria, os usuários ficaram preocupados com a possível exposição quando fossem bisbilhotar a conta de terceiros.
Cresceram também os casos de “testes”, em que um usuário visualizava o perfil de alguém conhecido, e pedia uma confirmação se realmente constava ao usuário a “espiadinha”.
Contudo, com a confirmação do Instagram, a única forma de terceiros descobrirem uma visita em seus perfis é conferindo quem visualizou os Stories, aba que mostra ao usuário quem visualizou as postagens que somem após 24 horas.
Fake News sobre Instagram aconteceu em rede social vizinha e reforçou plano da UE
A desinformação ocorrida no Twitter foi de encontro à determinação da UE (União Europeia) sobre as redes sociais.
No dia 23 de abril, a autoridade aprovou uma legislação que força as big techs e redes sociais a combater as fakes news em suas plataformas.
A lei, denominada Ato de Serviços Digitais, procura abordar os danos causados pelas mídias sociais ao exigir que as empresas policiem mais agressivamente o conteúdo ilícito em suas plataformas.
Dessa forma, as gigantes de tecnologia seriam obrigadas a definir novas políticas e procedimentos para remover conteúdo de ódio, propaganda terrorista e outros materiais definidos como ilegais por países da União Europeia.
O acordo também prevê a transparência das plataformas, por meio da divulgação de como os serviços oferecidos amplificam conteúdo divisivo.
Além disso, as redes sociais como o Instagram devem parar de segmentar anúncios on-line com base na etnia, religião ou orientação sexual de uma pessoa.