Tecnologia

Mercado Bitcoin lança token de R$ 50 mil com Bodytech; entenda

O detentor do token do Mercado Bitcoin terá condições e acessos exclusivos na rede de academias Bodytech

O Mercado Bitcoin anunciou nesta semana o lançamento de um “utility token” chamado BT Token Black. O ativo digital foi criado em parceria com a rede de academias Bodytech. Ao adquirir o token, seu detentor terá condições e acessos exclusivos no ecossistema Bodytech. A duração poderá ser de cinco ou dez anos, com os investimentos podendo variar de R$ 32.500 a R$ 50.000, respectivamente. 

Assim como outros ativos digitais, o token pode ter sua titularidade vendida no mercado secundário de tokens ou mesmo transferida. O token será listado e negociado na plataforma do Mercado Bitcoin.

Segundo o CEO da Bodytech, Luiz Urquiza, o utility token de acesso às academias representa apenas o começo da digitalização dos serviços oferecidos pela rede fitness.

“Ainda estamos desenhando quais são os serviços que serão implantados neste universo. O que pretendemos fazer para o próximo ano é avaliar novas séries com outros perfis de benefícios e acessos. Mas o principal movimento do ponto de vista de gerar um utility token de alto valor percebido é o consumidor estar engajado com a sua saúde preventiva a médio e longo prazo”, disse, em nota.

Para o diretor de novos negócios do Mercado Bitcoin, Vitor Delduque, diversas empresas estão descobrindo na tokenização uma oportunidade para oferecer serviços customizados e exclusivos. 

“Você pode ter um token para acesso a um serviço como academia, nesse caso, mas também um que confere preferência em receber uma nova coleção da sua marca de roupa favorita; outro que te dá acesso a comprar antes que todo mundo os ingressos daquele show super disputado; acesso vitalício a uma experiência exclusiva de um restaurante. Qualquer ideia de engajamento que um parceiro tenha, nós conseguimos tokenizar”, afirmou o executivo do Mercado Bitcoin, em nota.

Dono do Mercado Bitcoin realiza demissão em massa

O grupo 2TM, dono do Mercado Bitcoin, demitiu mais de 100 pessoas no início de setembro, de acordo com relatos de ex-colaboradores nas redes sociais. Foi o segundo desligamento em massa realizado pela companhia nos últimos meses. Em junho, a empresa desligou cerca de 90 funcionários, 12% do quadro de colaboradores na época.

De acordo com apuração feita pelo jornal “Estadão”, sobraram cerca de 500 pessoas no Mercado Bitcoin. As demissões ocorreram a menos de um mês do lançamento de grupos de estudos sobre criptoativos no Brasil, em parceria com a CVM (Comissão de Valores Mobiliário). 

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