Com a instalação de uma rede de fibra óptica de mais de 1.600 quilômetros de extensão, a Petrobras (PETR3;PETR4) pretende viabilizar a conexão de quinta geração (5G), que está começando a chegar ao País. A tecnologia será habilitada em 29 plataformas de produção, além de 17 unidades em terra. Ainda, a companhia informou que deve completar a instalação e habilitação até 2024.
“A expectativa é ampliar, em dezenas de vezes, a velocidade de tratamento de dados, impulsionando as operações remotas e as tecnologias de monitoramento em tempo real em ambientes confinados, além de alavancar a realidade aumentada mista e a Internet das Coisas”, explicou a estatal.
A rede de fibra óptica na operação marítima está sendo instalada a partir da Praia Grande, no litoral sul de São Paulo, com previsão de que a instalação seja concluída no final do ano que vem. Já em terra, o 5G será instalado em refinarias, Unidades de Tratamento de Gás (UTGs), termelétricas, portos, armazéns, nos ambientes corporativos e no Centro de Pesquisas e Inovação (Cenpes).
A intenção da Petrobras é aumentar o controle à distância de drones e robôs em qualquer lugar das plantas industriais, tanto em praças onshore como offshore. Ainda, a ideia é ampliar a digitalização de processos e reduzir a exposição dos profissionais ao risco, segundo informou a estatal.
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Além disso, a tecnologia 5G também será entendida a unidades móveis, como sondas, unidades de manutenção e serviço (UMS) e embarcações de apoio, com objetivo de aumentar a eficiência de processos e reduzir custos.
“Segundo dados da consultoria McKinsey, a combinação do 5G e satélites LEO (Low Earth Orbit) tem potencial de gerar ganhos de até US$ 70 bilhões para a indústria de petróleo e gás global nos próximos anos”, apontou a Petrobras.
Por volta das 16h40 desta segunda-feira (29), as ações da Petrobras (PETR3;PETR4) subiam, respectivamente, 2,40% e 2,97%, a R$ 38,36 e R$ 34,64.
