O BC (Banco Central) e o CMN (Conselho Monetário Nacional) criaram novas regras para o Open Finance que viabilizam o Pix por aproximação. Além disso, as mudanças ampliam o escopo de instituições financeiras no ecossistema.
Em nota, o Banco Central informou que a mudança vai abrir espaço para realizar o pagamento por aproximação com Pix, “permitindo que o usuário realize a transação sem a necessidade de acessar o aplicativo de sua instituição financeira”.
Em relação à ampliação do escopo de instituições, a base de potenciais clientes beneficiados pelo Open Finance deve alcançar 95% dos usuários do Sistema Financeiro Nacional (SFN), de acordo com o BC.
Com as regras, instituições financeiras em segmentos de investimento e operações de câmbio serão abrangidas.
Notícias Relacionadas
Novas tecnologias
IA ameaça confiança em empresas: o que fazer evitar esse risco?
Especialistas apontam para a necessidade de cautela na adoção da inteligência artificial
Avalia UBS
EUA: Restrições a exportações podem afetar setor de tecnologia
O país exigiu que a TSMC encerrasse o fornecimento de chips avançados à China
O BC também aprovou a estrutura definitiva de governança do Open Finance, o sistema de compartilhamento de informações financeiras dos clientes, que terá personalidade jurídica e estrutura organizacional próprias.
Drex: BC tem ‘altas’ expectativas com moeda, após Pix
O painel “Com o Drex, a tokenização chega ao mercado institucional” destacou-se como um dos mais esperados durante o Febraban Tech 2024.
Especialistas do setor financeiro se reuniram para discutir as implicações e oportunidades trazidas pelo Drex, um projeto pioneiro de tokenização do Banco Central do Brasil.
Clarissa Souza, Coordenadora de Tecnologia do Banco Central do Brasil, abriu o debate enfatizando as altas expectativas para o Drex. “O BC acabou criando uma régua muito alta com o Pix e o Open Finance. A expectativa é muito alta para o Drex, que é um projeto com muitas variáveis a serem avaliadas. É muito diferente dos outros produtos.”
