O bitcoin (BTC) atingiu 90% de seu fornecimento máximo minerado nesta segunda-feira (13), de acordo com os dados do blockchain.
O fornecimento máximo já ultrapassa 20 milhões de moedas, tendo algumas já perdidas por carteiras mortas de pessoas que perderam suas chaves privadas.
A sua oferta é de aproximadamente de 18,899 milhões de Bitcoins, sobrando cerca de deixando pouco mais de 2 milhões para serem mineradas.
Balanço anual
2021 já começou com o bitcoin crescendo, e fechando janeiro em U$ 33.300. Durante esse período, o criptoativo passou por um caminho longo de valorização até maio, quando a China decidiu banir transações no país.
Os depoimentos de Elon Musk, CEO da Tesla, foram contribuintes para a volatilidade no preço do ativo no segundo semestre do ano, já que o empresário ora criticava e ora exaltava o bitcoin.
A reanimação do ativo veio somente em julho, quando o criptoativo começou a caminhar para uma segunda grande valorização de 2021.
A corrida de investidores institucionais para lançar um fundo de índice de bitcoin movimentou o terceiro semestre de 2021 e em meados de outubro o mercado ficou mais otimista. Isso aconteceu por causa do rumor sobre a possível aprovação de um fundo de índice americano em bitcoin futuros.
Ainda em outubro, a SEC (equivalente americana à nossa CVM) emitiu um prospecto emendado pós-efetivo que preparava a aprovação do primeiro fundo de Bitcoins futuros negociado em Bolsa dos Estados Unidos, criado pela gestora ProShares. O fundo começou a ser negociado na semana seguinte.
Com o otimismo dos investidores e a alavancagem, o criptoativo bateu duas vezes consecutivas sua máxima histórica. No dia 20 de outubro, foi negociado acima de U$ 66 mil, e na primeira semana de novembro subiu para U$ 68.700.
O criptoativo, entretanto, segue para fechar o ano em queda, graças a fatores como regulamentação das stablecoins, o excesso de alavancagem, a nova variante ômicron do coronavírus e a SEC ter recusado um fundo de índice de bitcoin em “spot”.