A tecnologia blockchain, que está por trás de projetos como as criptomoedas, NFTs e DeFi (Finanças Descentralizadas), pode ajudar as marcas de luxo a economizar bilhões de dólares nos próximos anos.
Isso porque, apenas em 2017, marcas de luxo perderam US$ 98 bilhões em vendas para falsificações. O mercado total de falsificações chega a aproximadamente US$ 4,5 trilhões e, de acordo com a Organização Mundial das Alfândegas, calculou que isto representa cerca de 7% do comércio mundial. Além disso, esta situação foi agravada com o aumento de compras on-line durante a pandemia de covid-19.
As falsificações estão fazendo com que empresas do ramo recorram à tecnologia blockchain para proteger seus produtos e consumidores. Um exemplo disso é o Aura Blockchain Consortium, criado em 2021 pela Louis Vuitton, em parceria com a Prada e a Cartier.
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O Aura é uma plataforma sem fins lucrativos capaz de criar um “gêmeo digital” dos produtos dos designers. Como os dados da blockchain não podem ser alterados nem editados, isso garante a autenticidade dos produtos comprados pelos clientes. Mais de 20 marcas já utilizam o software do Aura e mais de 17 milhões de produtos estão registrados na plataforma.
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A tecnologia blockchain também é benéfica para os revendedores de itens de luxo, que precisam autenticar os produtos antes de vendê-los, rastreando sua origem e as operações pelas quais passou.
NFTs e o mercado de luxo
Os NFTs (Tokens Não-Fungíveis) também são um mercado em expansão para as marcas de luxo. Muitas marcas do segmento, como Gucci e Guerlain, já realizaram ações com a venda de NFTs ou de coleções híbridas.
Por serem itens únicos cadastrados em uma blockchain, os NFTs são muito atrativos para as grifes, que podem utilizar os tokens para diferentes objetivos. Além de comercializar os NFTs, também é possível fidelizar os clientes, cedendo NFTs aos consumidores regulares da marca, ou angariar fundos para causas sociais.
