
Vazamento de chaves Pix estão entre as principais ocorrências de segurança que impactaram a internet brasileira em 2024. É o que consta no mais recente relatório anual elaborado pela Apura, empresa especializada em segurança cibernética.
O levantamento traz informações sobre fraudes e ameaças de 2024 e elenca os atores mais maliciosos ao longo do ano, assim como as vulnerabilidades e os termos mais recorrentes.
O relatório constatou 12 vazamentos de chaves ao BC (Banco Central), um novo recorde, segundo a pesquisa. As chaves estavam vinculadas a 12 instituições financeiras diferentes envolvendo mais de 260 mil chaves pix sobre investigação.
Dados confidenciais provenientes de chaves Pix podem ser utilizados para golpes de informações sigilosas (phishing) e métodos mais elaborados de manipulação, segundo analistas que produziram o relatório.
Pix: um único banco é responsável por 25% das transações diárias
O presidente da Caixa Econômica, Carlos Vieira, disse nesta quarta-feira (26) que a segurança cibernética é uma obsessão do banco, “até porque a instituição responde por 25% das transações diárias de Pix“. A afirmação do executivo se baseia nos dados divulgados em janeiro pelo Banco Central.
O percentual se traduz em um montante de cerca de 47 milhões de operações por dia com o sistema de pagamentos instantâneos.
Durante a entrevista para a apresentação dos resultados de 2024, Vieira acrescentou que a Caixa caminha para encerrar o uso do papel no crédito habitacional ainda em 2025. Ele comentava sobre os investimentos da empresa em tecnologia, que somaram R$ 2,2 bilhões só em 2024. “Vamos deixar de derrubar 4,4 mil árvores por ano com essa mudança”, disse, de acordo com o Valor.
Segundo o executivo, houve várias melhorias na instituição. “Antes, a gente levava até três dias para aprovar um cartão de crédito; agora, fazemos em cinco minutos”, disse. Ele também mencionou o TEIA, que funciona como um hub colaborativo com startups.