O Banco Popular Chinês tem evoluído nos testes para a criação da sua própria criptomoeda, o “yuan digital”. Sendo a primeira grande potência a lançar uma criptomoeda governamental para transações financeiras em seu território.
De acordo com a BlockTrends, a moeda pode dá ao governo Chinês ferramentas para mapear a economia e a população em tempo real, uma demanda em alta conforme o regime de Pequim vê um crescimento substancial na classe média, além do dinheiro não estar vinculado ao sistema financeiro global, dominado pelo dólar.
A cripto é uma maneira mais simples e rápida de injetar trilhões na economia, o que tem se tornado comum com os chamados “Quantitative Easing”, desde a crise de 2008, e que ganhou força com a pandemia.
Ainda segundo o BlockTrends, a ferramenta possibilita a China de buscar fomentar o consumo e estimular o crescimento, conforme cresce o temor de uma desaceleração na economia.
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Entre as alternativas, garantida por se tratar de uma moeda “programável”, é a criação de moedas com “prazo de validade”.O governo poderia distribuir recursos que devem necessariamente ser gastos em determinado prazo, estimulando o consumo em detrimento da poupança. Sem um sistema de proteção social e garantias na velhice se torna um fator crucial para a elevada taxa de poupança chinesa.
Por uma pespectiva, o aumento de recursos disponíveis financia boa parte dos investimentos do país, no entanto, cria um impasse na medida em que chineses esperam sempre consumir “no futuro”. Apesar de plenamente racional para as famílias, desagrada o governo, que espera ampliar o consumo presente.
O Yuan digital deve ser relevante também para a China e os países da região, integrados pela chamada “Rota da Seda 2.0”, um projeto de $1 trilhão em obras de integração no sudeste asiático.
