Tecnologia

Zuckerberg espera que nova IA da Meta supere rivais

“Acho que o produto mais importante para um assistente de IA será a sua inteligência”, disse Zuckerberg sobre novo produto da Meta

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O CEO da Meta Platforms, controladora do Facebook e do Instagram, Mark Zuckerberg, chamou o novo lançamento com modelo IA da empresa de “estado da arte”. O produto rivaliza com outros lançamentos semelhantes de concorrentes como a OpenAI e a Alphabet – Google (GOGL34), afirmou.

O produto chamado de Llama 3.1, foi lançado na terça-feira (23), levou vários meses sendo treinado e demandou centenas de milhões de dólares em poder de computação. A Meta disse que o modelo representa uma grande atualização do Llama 3, lançado em abril.

“Acho que o produto mais importante para um assistente de IA será a sua inteligência”, disse Zuckerberg, de acordo com a “Bloomberg”. 

“Os modelos da Llama que estamos construindo são alguns dos mais avançados do mundo”, continuou o CEO. A Meta já trabalha no modelo 4 do produto, indicou Zuckerberg.

O modelo, que é usado sobretudo para alimentar chatbots dentro da Meta e por desenvolvedores externos, tem uma ampla gama de novos recursos, dizem os executivos da empresa. 

Um desses recursos é o raciocínio aprimorado para auxiliar na resolução de problemas complexos de matemática ou sintetizar instantaneamente um livro inteiro.

Além disso, há recursos de IA generativa para a criação de imagens sob demanda por meio de solicitações de texto. 

Zuckerberg espera que Llama 3.1 seja a IA mais usada do mundo até o fim do ano

Os modelos Llma são usados pela Meta para alimentar seu chatbot de IA, a Meta IA, que opera dentro de seus aplicativos, desde o Instagram ao WhatsApp, bem como um item da Web separado.

A Meta tem “centenas de milhões’ de usuários para seu chatbot e espera que ele seja o mais usado do mundo até o final do ano, disse Zuckerberg. 

Ele ainda tem expectativas de que outras pessoas de fora da Meta utilizem o Llama para treinar seus próprios modelos de IA. 

“Ele será esse professor que permitirá que muitas organizações diferentes criem seus próprios modelos, em vez de depender dos modelos prontos que os outros estão vendendo”, frisou o CEO.