Mercado de smartphones

Apple e outras estrangeiras caem 47,4% na China

Novembro foi o quarto mês seguido de queda nas entregas, com 3,04 milhões de unidades importadas em novembro

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Foto: Unsplash / Apple

As vendas de smartphones de marcas estrangeiras (inclusive a Apple) na China caíram 47,4% em novembro na comparação anual, de acordo com dados da China Academy of Information and Communications Technology. Esse foi o quarto mês seguido de queda nas entregas, com 3,04 milhões de unidades importadas em novembro.

No mesmo mês de 2023, foram entregues 5,769 milhões de smartphones estrangeiros.

O enfraquecimento da economia chinesa tem causado dificuldades para a Apple, com preocupações sobre deflação e incertezas sobre o consumo da China, informou o “Investing.com”. Outra dificuldade é o aumento da competição com marcas chinesas, como a Huawei.

Enquanto as vendas do iPhone caíram 0,3% no terceiro trimestre de 2024 em relação ao mesmo período de 2023, as entregas da Huawei cresceram 42%, apontam dados da consultoria IDC citados pela “Reuters”.

Ainda, no segundo trimestre, a Apple chegou a sair temporariamente de sua posição entre as cinco maiores comercializadoras de smartphones na China.

Campanha de descontos da Apple na China

Para lidar com as quedas, a empresa norte-americana está lançando descontos para os modelos mais avançados do iPhone, na tentativa de impulsionar a demanda na China, que corresponde ao maior mercado de smartphones do mundo.

A promoção da marca ocorre entre os dias 4 e 7 de janeiro, quando vão ser oferecidos descontos de até 500 yuan para os modelos iPhone 16 Pro, iPhone 16 Pro Max, iPhone 16 e iPhone 16 Plus.

A Apple também deve reduzir os preços de modelos mais antigos de iPhone e de outros produtos, como MacBooks e iPads, que devem ter cortes de valores entre 200 e 300 yuan, com descontos disponíveis apenas para os que usarem métodos específicos de pagamento, como o Alipay e WeChat Pay.

Nesta sexta-feira (3), as ações da Apple estavam em leve queda no pré-mercado dos EUA. O papel acumulou alta de 32% no último ano.