![Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
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Em janeiro, a inflação na Argentina foi de 2,2%, marcando o menor índice para o mês em cinco anos. Um vbpalor semelhante só havia sido registrado durante o período da pandemia de Covid-19. As informações são do Buenos Aires Herald.
Em contraste, o IPCA de janeiro no Brasil foi de apenas 0,16%, o menor índice para o mês desde a implementação do Plano Real. Ao comparar com a inflação brasileira, os preços na Argentina aumentaram 14 vezes mais em janeiro.
A inflação de janeiro foi calculada pelo Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec), com um índice de 84,5% nos últimos 12 meses.
Embora ainda alto, esse valor representou uma queda significativa de 33,3 pontos percentuais em relação a dezembro de 2024. Este é o primeiro resultado abaixo de 100% desde janeiro de 2023.
O porta-voz Manuel Adorni comemorou o dado, destacando que essa foi a inflação mensal mais baixa desde julho de 2020, quando a Argentina enfrentava um rígido confinamento e a economia estava paralisada devido à quarentena imposta pelo ex-presidente Fernández.
“É a inflação mensal mais baixa desde julho de 2020, quando os argentinos viviam em confinamento e a economia estava paralisada por causa da quarentena decretada pelo ex-presidente Fernández”, celebrou o porta-voz Adorni no canal de comunicação oficial, por meio de uma mensagem.
Apesar da desaceleração, certos segmentos apresentaram aumentos bem superiores à média de 2,2% para o mês. Restaurantes e hotéis, por exemplo, registraram um aumento de 5,3%, enquanto o grupo de artigos de uso doméstico e casa subiu 4%.
Variação de preços por setores na Argentina
Embora a inflação de janeiro tenha registrado um índice geral de 2,2%, alguns setores apresentaram aumentos bem mais altos.
Restaurantes e hotéis, por exemplo, tiveram uma elevação de 5,3%, enquanto o segmento de artigos de uso doméstico e casa registrou uma alta de 4%.
Os preços de alimentos e bebidas não alcoólicas subiram 1,8%. Embora a redução da inflação seja um ponto positivo para o presidente Javier Milei, ela está acompanhada por uma recessão profunda. No primeiro semestre de 2024, mais da metade da população argentina vivia abaixo da linha da pobreza.