Um conjunto de líderes empresariais dos EUA mudou a postura em sua campanha para levar o presidente Joe Biden a desistir da candidatura à reeleição. Os empresários escreveram uma carta, com assinatura também de milionários e executivos de destaque, segundo apuração da “Bloomberg”.
O documento diz que “nada menos que a democracia norte-americana está em jogo neste novembro”. Além disso, há uma declaração não assinada onde consta que o grupo de líderes empresariais “ouviu de muitas pessoas que compartilham das nossas profundas preocupações sobre o curso atual, mas temem manifestar”.
Mas, o conteúdo não tem apenas críticas, visto que os empresários elogiaram Biden por “resgatar nossa democracia das ameaças mais profundas que conheceu desde a Guerra Civil”.
“Mas para garantir que esse legado seja cimentado, pedimos que você passe o bastão da liderança para a próxima geração de líderes democratas, encerrando sua candidatura à reeleição”, disseram no texto, segundo o veículo.
EUA: democratas acham que Biden deve deixar corrida eleitoral
Um a cada três democratas acha que o presidente dos EUA, Joe Biden, deveria abandonar a sua campanha à reeleição, após o debate da semana passada contra o republicano Donald Trump.
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Contudo, nenhum democrata importante eleito teria melhores chances que Biden nas eleições dos EUA em um hipotético confronto contra Trump. As informações são da pesquisa realizada pela Reuters/Ipsos concluída nesta terça-feira (2).
O levantamento mostrou que tanto Trump, de 78 anos, quanto Biden, de 81, detêm 40% da intenção de voto dos eleitores norte-americanos. Com isso, os números apontam que Biden não perdeu terreno desde o debate. A eleição ocorrerá em 5 de novembro.
Entre os nomes de democratas importantes apresentados aos entrevistados, apenas Michelle Obama, esposa do ex-presidente democrata Barack Obama, teve um desempenho melhor que o do atual presidente, Biden, e liderou contra Trump por 50% a 39% em um cenário hipotético.
Além disso, a sondagem mostrou que 32% dos democratas declararam que Biden deveria abandonar a campanha à reeleição após um debate em que gaguejou e teve dificuldade de responder energicamente aos ataques de Trump — que incluíam diversas alegações falsas, de acordo com informações do “InfoMoney”.
