O presidente dos EUA, Joe Biden, vai apresentar mais sanções contra a Rússia nesta semana, como informou uma autoridade do país à “Reuters”. As medidas fazem parte do esforço para fortalecer a Ucrânia na guerra antes da posse de Donald Trump.
Nesta quinta-feira (9), o governo dos EUA também prepara o envio de uma ajuda militar de US$ 500 milhões para a Ucrânia. Entre os itens enviados devem estar equipamentos de apoio para caças F-16, mísseis de defesa aérea e munições ar-terra, disse uma fonte à “Reuters”.
Segundo a autoridade, a maior parte desses itens já foi entregue e o resto está a caminho. Com isso, a Ucrânia vai atingir uma posição saudável de estoques de munições críticas.
A volta de Trump, que assume oficialmente a presidência em 20 de janeiro, tem motivado expectativas de uma resolução diplomática do conflito, mas também levanta uma preocupação na Ucrânia de que uma pacificação rápida poderia ter alto custo.
As propostas de assessores de Trump para o fim da guerra sugerem que a Ucrânia ceda uma grande parte de seu território para Rússia a curto prazo.
A autoridade dos EUA disse à “Reuters” que a Ucrânia pode precisar assumir compromissos de segurança, inclusive uma adesão à Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), para evitar um futuro ataque da Rússia depois das negociações de paz.
Biden proíbe perfuração permanentemente em área de 2,5 mi de km² no Atlântico e Pacífico
O presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou nesta segunda-feira (6) uma ação executiva que proíbe permanentemente o desenvolvimento futuro de atividades de exploração de gás offshore e petróleo em partes dos oceanos Atlântico e Pacífico. Ele chegou a afirmar que “os riscos não valem a pena”.
A medida de Biden bloqueará novos contratos de exploração para exploração de commodities em 2,5 milhões de km² (quilômetros quadrados) dos EUA, em uma manobra que será especialmente difícil para o novo governo do presidente eleito Donald Trump reverter.
De acordo com o comunicado de Biden, a concessão impede que empresas de petróleo arrendem áreas para novas perfurações ao longo de toda a costa leste, do leste do Golfo do México, das costas de Washington, Oregon e Califórnia, bem como trechos do Mar de Bering, no Alasca.
“Minha decisão reflete o que as comunidades costeiras, empresas e frequentadores de praias sabem há muito tempo: perfurar essas áreas pode causar danos irreversíveis a locais que valorizamos e não é necessário para atender às necessidades energéticas do nosso país”, disse Biden em comunicado. As informações foram obtidas pelo “Valor”.