Diante dos recentes ataques de drones e mísseis perpetrados pelo Irã contra Israel no sábado (13), o governo brasileiro, através do Ministério das Relações Exteriores, expressou sua “grave preocupação” com a situação.
Em vista da escalada da crise no Oriente Médio, o Itamaraty recomenda fortemente que cidadãos evitem viagens não essenciais para Israel, Palestina, Líbano, Síria, Jordânia, Iraque e Irã.
“Desde o início do conflito em curso na Faixa de Gaza, o Governo brasileiro vem alertando sobre o potencial destrutivo do alastramento das hostilidades à Cisjordânia e para outros países, como Líbano, Síria, Iêmen e, agora, o Irã”, disse o MRE, em nota.
“O Brasil apela a todas as partes envolvidas que exerçam máxima contenção e conclama a comunidade internacional a mobilizar esforços no sentido de evitar uma escalada”, completou a nota.
Desde outubro do ano passado, o governo vem acompanhando de perto a situação dos brasileiros na região, especialmente em Israel, Palestina e Líbano.
Milei apoia Israel “contra o terror”; países vizinhos pedem fim do conflito
O presidente argentino de direita, Javier Milei, expressou seu apoio “enfático” ao direito de Israel de defender sua soberania, especialmente contra regimes que promovem o terror e buscam destruir a civilização ocidental.
Enquanto isso, no México, o presidente Andrés Manuel López Obrador manifestou preocupação com a possibilidade de ampliação do conflito, enfatizando que a guerra é irracional e causa sofrimento e morte.
O Ministério das Relações Exteriores do Chile demonstrou “profunda preocupação” com os ataques e a grave escalada de tensões na região. Por outro lado, a Venezuela, aliada do Irã, atribuiu o agravamento da instabilidade na região ao genocídio na Palestina e à irracionalidade do regime israelense, além da inação das Nações Unidas.
O presidente colombiano, Gustavo Petro, também criticou as ações de Israel em Gaza, declarando que as crianças israelenses só terão paz quando as crianças palestinas também a tiverem.