O CEO da Jeju Air, Kim E-bae, pediu desculpas pelo acidente da companhia aérea sul-coreana que matou 179 tripulantes neste domingo (29). A manifestação ocorreu por meio de um comunicado divulgado pela agência de notícias local “Yonhap”.
“Apresentamos as nossas mais profundas condolências e desculpas aos passageiros que perderam a vida no acidente e às suas famílias enlutadas”, afirmou o CEO.
Com 181 pessoas a bordo, o voo saiu da capital tailandesa Bangcoc e tentou um pouso emergencial no Aeroporto Internacional de Muan, a 288 quilômetros de Seul. Já que o trem de pouso não estava devidamente colocado, o avião colidiu com um muro.
“A causa exata do acidente ainda não foi identificada e temos de aguardar a investigação oficial das agências governamentais”, disse E-bae. “Independentemente da causa, assumo toda a responsabilidade como diretor executivo”, destacou.
O chefe do gabinete de apoio à gestão da Jeju Air, Song Kyung-hoon, também afirmou, em entrevista, que a companhia vai garantir todo o apoio necessário às vítimas e aos familiares. Uma das ações é o envio de 260 funcionários para dar suporte às famílias e à investigação em Muan.
Song também afirmou que o acidente não está relacionado a problemas de manutenção do avião.
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Acidente aéreo na Coreia do Sul deixa 179 mortos
Um desastre aéreo na Coreia do Sul causou 179 mortes neste domingo (29). Um Boeing 737-800, em voo comercial da Jeju Air, transportava 181 passageiros (a maior parte deles sul-coreanos) e tentou pousar no sentido contrário após um alerta de emergência, segundo informações da “Exame”.
Do total, dois tripulantes sobreviveram.
O acidente ocorreu no Aeroporto Internacional de Muan, a 290 quilômetros de Seul, capital da Coreia do Sul. O voo havia partido do aeroporto Suvarnabhumi de Bangkok, na Tailândia, e bateu com uma barreira de proteção após sair da pista durante o pouso.
A tentativa de pouso ocorreu às 9h03 (horário local de Seul), quando o avião tentou chegar ao solo sem o trem de aterrissagem adequadamente posicionado, segundo informações da EFE. Das 181 tripulantes, somente dois, que estavam na parte de trás do avião, sobreviveram.
Após o sinal de socorro, a torre de controle autorizou a aeronave a pousar no sentido contrário, disse o diretor da Oficina de Políticas de Aviação, Joo Jong-wan, em coletiva de imprensa.
Este é um dos acidentes aéreos mais graves da história recente da aviação na Coreia do Sul, em meio a uma crise política no país, iniciada quando o presidente, Yoon Suk-yeol, tentou instaurar lei marcial.
