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CPI: nos EUA, inflação ao consumidor sobe 0,1% em novembro

Os resultados vieram em linha com a expectativa dos analistas

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) nos Estados Unidos apresentou uma leve alta de 0,1% em novembro, após mostrar estabilidade em outubro, segundo dados com ajuste sazonal divulgados pelo Departamento do Trabalho americano, na manhã desta terça-feira (12). 

Os resultados vieram em linha com a expectativa dos analistas, que previa uma variação estável de 0,0%, na leitura mensal, de acordo com o consenso Refinitiv. Além disso, os especialistas também esperavam uma inflação de 3,1% na base atual.

Em outubro de 2022, a alta foi de 3,1%. O núcleo da inflação, que desconsidera as variações de alimentos e energia, teve alta mensal de 0,3% (ante 0,2% em outubro), enquanto o avanço anual nessa leitura foi de 4,0%.

O índice de habitação, chamado de “shelter”, manteve o movimento de aplicação apresentado no mês anterior. De acordo com os dados da autoridade norte-americana, o aumento em novembro foi de 0,4%. O índice de energia caiu 2,3% durante o mês, com um declínio de 6,0% na gasolina compensando aumentos nos demais componentes de energia.

O índice de alimentos, por sua vez, aumentou 0,2% em novembro, depois de subir 0,3% em outubro. A alimentação no domicílio aumentou 0,1% no mês e o índice de alimentação fora de casa subiu 0,4%.

Goldman Sachs prevê corte de juros nos EUA deve começar no 3TRI24

Goldman Sachs revisou sua previsão para o início do ciclo de cortes de juros do Federal Reserve (Fed), movendo-o do quarto para o terceiro trimestre de 2024. O relatório recém-publicado, assinado pelos economistas-chefes para os EUA do banco, David Mericle e Manuel Abecasis, ressalta que essa mudança não representa uma alteração fundamental na visão do banco, mas sim uma resposta à desaceleração mais significativa da inflação do que o previsto.

De acordo com o texto, as condições para o primeiro corte do Fed serão atendidas mais cedo do que inicialmente estimado pelo Goldman, devido à desaceleração da inflação. Ainda assim, a projeção do banco permanece bastante conservadora em comparação com as expectativas do mercado, que apontam para o primeiro corte entre março ou maio do próximo ano.