Para dificultar a modernização militar na China, o governo do presidente dos EUA, Joe Biden, definiu um plano para criação de nova lei de restrição aos investimentos do país na tecnologia de ponta chinesa.
Conforme divulgado pelo Departamento do Tesouro na sexta-feira (21), haverá uma proposta de regra para implementação de uma ordem executiva assinada por Biden em 2023.
A regulamentação tentará restringir o fluxo de tecnologia, capital e expertise dos EUA para grupos na China. Ela ainda poderá ser alterada com 6 semanas de escrutínio público, de acordo com a “Folha de S. Paulo”.
Por serem considerados uma ameaça à segurança dos EUA, o país norte-americano quer, além da regulamentação, complementar outras medidas de controles de exportações adotadas nos últimos 2 anos para os grupos chineses.
“Esta regra aprimora a nossa segurança nacional ao impedir que os muitos benefícios que certos investimentos dos EUA proporcionam —além do financeiro— apoiem o desenvolvimento de tecnologias sensíveis em países que podem usá-las para ameaçar nossa segurança nacional”, disse Paul Rosen, principal autoridade do Tesouro para investimento em segurança.
EUA: dados do varejo são animadores para corte de juros
Os dados do varejo dos EUA, divulgados nesta terça-feira (18), vieram abaixo das expectativas do mercado. O resultado foi de crescimento de 0,1% em maio, contra a projeção de 0,2% do consenso LSEG de analistas.
Além disso, o dado referente ao mês de abril foi revisado para baixo. Antes, o resultado indicou estabilidade, mas foi ajustado para queda de 0,2% ante março.
As informações, apontam especialistas ouvidos pelo BP Money, são animadoras para a possibilidade de corte de juros no segundo semestre. Paulo Gala, economista-chefe do banco Master, afirma que os resultados indicam atividade mais fraca nos EUA.
“A gente vem em uma sequência, desde a semana passada, de dados mais amenos, de CPI de inflação mais fraca, de PPI em deflação, de pedidos de seguro-desemprego mais fortes. Isso, por incrível que pareça, provoca um rali nas bolsas, as bolsas americanas voltaram a atingir a máxima história”, destacou Paulo Gala.