Na Dinamarca, um incêndio de grandes proporções que irrompeu em um edifício comercial da Novo Nordisk, fabricante do Ozempic, na última quarta-feira (22), foi controlado, conforme informou o corpo de bombeiros local.
O fogo teve início do lado externo, mas rapidamente se alastrou para um edifício de escritórios na sede da empresa em Bagsvaerd.
A sede global da Novo Nordisk, conhecida pela fabricação do Wegovy, tratamento para perda de peso, e do medicamento para diabetes Ozempic, foi atingida.
“É um incêndio de grandes proporções. Temos quase 100 efetivos no local”, informou à AFP o chefe de operações do serviço de bombeiros, Martin Smith, que informou que o edifício administrativo foi evacuado.
Smith informou que o incêndio teve início em um contêiner de um prédio em reforma pertencente ao grupo farmacêutico na área e se espalhou para o telhado do edifício. Ele mencionou que os bombeiros levaram várias horas para controlar as chamas.
De acordo com a agência de notícias dinamarquesa Ritzau, o incêndio produziu enormes colunas de fumaça, que podiam ser vistas a uma distância de 30 quilômetros.
A Novo Nordisk afirmou em um comunicado que a fumaça “não é tóxica”.
O incidente aconteceu menos de uma semana após outro incêndio em uma sede da Novo Nordisk ainda em construção, que também não afetou a produção de medicamentos.
Sucesso do Ozempic impacta desde mercado publicitário a PIB
O impacto do sucesso do Ozempic, medicamento mais vendido para tratamentos de diabetes e popularizado, principalmente, para emagrecimento, vai além do incremento na farmacêutica Novo Nordisk – que movimentou R$ 3,7 bilhões no mercado privado ao longo do ano passado.
O uso surpreendente das canetas injetáveis levou a conta bancário do roqueiro David Paton a crescer consideravelmente: após 50 anos de sucesso da música “Magic”, o cantor foi convidado para regravar uma versão publicitária da canção, em que “Oh, oh, oh, it’s Magic” se tornou “Oh, oh, oh, Ozempic”.
Paton, a Sony Music Publishing e Novo Nordisk se recusaram a discutir os termos financeiros do acordo.
Três executivos da indústria musical, no entanto, disseram ao The New York Times que, provavelmente, o acordo valia sete dígitos para Paton, ou seja, pelo menos US$ 1 milhão.
O ‘jingle’ não é transmitido no Brasil devido às restrições impostas pela Anvisa em relação à publicidade de medicamentos.