Peter Wennink

Heineken: ex-executivo do setor de chips vai liderar conselho

Atualmente, o executivo é vice-presidente do conselho de supervisão da empresa

Cerveja Heineken
Cerveja Heineken / Foto: Divulgação

A Heineken contratou o ex-CEO da fabricantes de chips ASML Peter Wennink para ser o novo chairman da companhia, informou a empresa nesta sexta-feira (13), como noticiou a “Bloomberg”.

Atualmente, o executivo é vice-presidente do conselho de supervisão da Heineken. Ao assumir o novo cargo, em abril, ele vai substituir Jean-Marc Huet, que vai deixar a posição depois de 11 anos no conselho de supervisão da empresa.

Após a decisão, os papeis da empresa, que passaram por queda de 21% nos últimos 12 meses, tiveram pouca variação no início do pregão de sexta-feira (13).

Wennink vai trabalhar em parceria com o CEO da Heineken, Dolf van den Brink, que está na empresa desde 1998. Segundo a “Bloomberg”, o executivo é conhecido por ser direto e falar o que pensa.

Além de ter comandado a ASML, ele também ocupou cargos na diretoria do VDL Group e na Samsung Device Solutions. Na liderança da ASML, ele ajudou a empresa a se tornar uma das maiores produtoras de máquinas de fabricação de chips do mundo. Wennink deixou a companhia, hoje sob o comando do de Christophe Fouquet, no início de 2024.

Além de Wennink, a Heineken nomeou Alexander de Carvalho como novo membro do conselho de supervisão. De acordo com a empresa, isto faz parte da tradição de manter a família Heineken na empresa.

Heineken recua 5,5% na receita do 3º trimestre de 2024

Heineken, segunda maior cervejaria do mundo, apresentou uma queda de 5,5% seu balanço trimestral nesta quarta-feira (23), frente ao mesmo período do ano anterior.

O conglomerado registrou uma receita de € 9 bilhões durante o periodo (equivalem a R$ 55,26 bilhões).

No acumulado do ano, a receita totalizou € 26,8 bilhões, uma leve queda de 0,5% em comparação com 2023.

No entanto, a receita líquida orgânica cresceu 3,3% no trimestre e 5,1% no acumulado do ano. Em termos de volume de cerveja, o conglomerado teve um crescimento de 0,7% no trimestre e 1,6% no ano até o momento.

A marca Heineken, a mais conhecida do grupo, destacou-se com um aumento de 8,7% no volume neste trimestre e 9% no acumulado do ano.

No Brasil, o volume total de cerveja cresceu entre 1% e 3%, com destaque para o segmento premium, que registrou uma expansão entre 11% e 13%. A receita no país subiu entre 4% e 6%.

O relatório também mencionou o lançamento da Sol Zero, uma cerveja enriquecida com vitaminas B e D.