Disputa eleitoral

Kamala Harris abre 5 pontos de vantagem para Trump, aponta Ipsos

A margem de erro da sondagem realizada pela Ipsos é de cerca de 3 pontos percentuais

Foto: Reprodução / @TheDemocrats
Foto: Reprodução / @TheDemocrats

Na corrida eleitoral pela presidência dos EUA, a democrata Kamala Harris está à frente do republicano Donald Trump por 42% a 37%, apontou pesquisa Ipsos publicada nesta quinta-feira (8). 

Conforme o levantamento, a liderança de Kamala Harris teve ampliação desde a pesquisa Reuters/Ipsos de 22 e 23 de julho. Na época, a democrata aparecia à frente de Trump por 37% a 34%. 

A pesquisa nacional revelou que 4% dos 2.045 adultos norte-americanos entrevistados apoiam Robert Kennedy Jr. candidato independente às eleições de novembro, o que representa uma queda sobre os 10% avaliados anteriormente. A nova pesquisa foi realizada de 2 a 7 de agosto.

Realizada de forma virtual, desta vez a Ipsos conduziu a pesquisa de agosto de forma independente da Reuters. A margem de erro da sondagem é de cerca de 3 pontos percentuais, de acordo com o “InfoMoney”.

Kamala Harris passou a fazer parte da disputa presidencial em 21 de julho, quando o presidente Joe Biden desistiu de sua campanha de reeleição. 

O político endossou a candidatura da Harris, visto que vinha sendo pressionado a desistência desde desempenho desastroso no debate de 27 de junho contra Trump.

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Donald Trump x Kamala Harris: quem é ‘melhor’ para o dólar?

A disputa entre o republicano Donald Trump e a democrata Kamala Harris está acirrada para a presidência dos EUA. O mercado observa essas movimentações de perto, especialmente em relação às declarações que podem impactar a economia norte-americana.

Analistas acreditam que a vitória de Trump pode valorizar o dólar, considerando que deve haver fuga de capital do Brasil para ser investido no mercado imobiliário norte-americano. Isso impactaria positivamente o dólar.

Já na outra ponta, caso Kamala seja eleita, sua atenção deve ser concentrada em atividades mais focadas na população, gerando uma espécie de abertura de mercado. Assim, é possível haver uma melhora nos relacionamentos dos EUA com outros países em termos de negócios, além do viés político e ideológico.

As afirmativas feitas ao BP Money são do CEO da Swiss Capital, Alex Andrade. Segundo o especialista, há pontos positivos e negativos nos dois candidatos, mas também há muitos pontos de atenção que podem ter impacto direto no desempenho do dólar.

“Sempre que o Trump ganha [as eleições], ele gera oportunidades de investimentos nesse mercado imobiliário, que se destacou”, apontou Andrade.

Trump é ex-presidente do país norte-americano. Seu mandato foi entre 2017 e 2021.