Pós eleições na Venezuela

Maduro acusa Elon Musk de ataque hacker durante as eleições

A Venezuela criará uma comissão especial, segundo Maduro, com auxílio de assessorias da Rússia e da China, visando a cibersegurança

Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

Nicolás Maduro, o presidente da Venezuela, afirmou que o bilionário Elon Musk, está por trás do ataque hacker, anunciado pelas autoridades do país, que desestabilizou o sistema de comunicação do CNE (Conselho Nacional Eleitoral) no dia da eleição e atrasou o trabalho do órgão.

A Venezuela criará uma comissão especial, segundo Maduro, com auxílio de assessorias da Rússia e da China, para avaliar o sistema de cibersegurança do país latino. 

“Foi proposta e decidida a criação de uma comissão especial para avaliar, com assessoria russa e chinesa, o sistema de segurança do país que está sendo atacado, especialmente o ataque que causou graves danos ao sistema de comunicação do CNE”, disse o presidente venezuelano.

“O Poder Eleitoral informará o país, mas já foi solicitada a assessoria, pois tenho certeza de que os ataques foram dirigidos pelo poder de Elon Musk”, prosseguiu.

Elon Musk, que é dono do X (antigo Twitter), da Tesla e da Starlink, teceu críticas a Maduro e às eleições da Venezuela nos últimos dias, através das redes sociais. 

O bilionário também está constantemente envolvido em polêmicas e críticas à Justiça brasileira e decisões ligadas à atuação de grupos políticos nas redes sociais.

Maduro vence eleição na Venezuela, diz Conselho; oposição contesta

O CNE (Conselho Nacional Eleitoral) da Venezuela declarou, na madrugada desta segunda-feira (29), que o presidente Nicolás Maduro foi o vencedor das eleições presidenciais realizadas no domingo (28). 

No entanto, a oposição contestou os resultados, alegando uma fraude “grosseira” para alterar os números.

Elvis Amoroso, presidente do CNE e aliado de Maduro, afirmou que Maduro recebeu 51,2% dos votos, enquanto o opositor Edmundo González obteve 44,2%, com 80% das urnas apuradas.

O anúncio foi feito pouco depois da meia-noite em Caracas (1h em Brasília). Amoroso destacou que a tendência da apuração era “contundente e irreversível”.

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