Por um mês

México e EUA fazem acordo de suspensão tarifária

A presidente do México, Claudia Sheinbaum, anunciou nesta segunda- feira que fez um acordo com o presidente dos EUA

Donald Trump / Foto: GPO/ Fotos Públicas
Donald Trump / Foto: GPO/ Fotos Públicas

A presidente do México, Claudia Sheinbaum, anunciou nesta segunda- feira (03) que fez um acordo com o presidente dos EUA, Donald Trump, para suspender as tarifas de 25% sobre produtos mexicanos por um mês, como apurou o portal Poder 360.

Em coletiva a jornalistas, Sheinbaum disse ter tido uma conversa longa, boa e respeitável com Trump. Os líderes discutiram interesses e se comprometeram a adotar medidas para proteger a fronteira em ambos os lados.

De acordo com a mandatária mexicana, o país enviará imediatamente dez mil agentes da Guarda Nacional para reforçar a segurança na fronteira e combater o tráfico de drogas do México para os EUA.

Do lado norte-americano, as tarifas foram suspensas por um período inicial de um mês, intervalo no qual ambos os governos estão em negociação sobre um entendimento comercial. 

União Europeia se prepara para responder a tarifas de Trump

UE (União Europeia) está se preparando para responder a possíveis tarifas dos EUA, afirmou a presidente de política externa do bloco, Kaja Kallas, em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (3), antes de reunião informal e líderes europeus. As informações foram relatadas pelo “Valor”.

Neste domingo (2), o presidente do país norte-americano, Donald Trump, afirmou que “definitivamente” vai impor taxas à União Europeia.

“Estamos ouvindo atentamente essas declarações e, claro, também estamos nos preparando do nosso lado”, disse Kallas. Porém, ela afirmou que espera que a troca de sanções possa ser evitada, já que “não há vencedores em guerras comerciais”.

“Estamos profundamente interligados, precisamos dos EUA, e os EUA precisam de nós”, falou a presidente. “As tarifas aumentam os custos, não são boas para os empregos e tampouco para os consumidores”.

Outros líderes da União Europeia também criticaram as tarifas de Trump antes da reunião, destacando que as medidas vão prejudicar os dois lados. Segundo o presidente da França, Emmanuel Macron, se o bloco for atacado comercialmente “terá que se defender e, portanto, reagir”.