O primeiro grande anúncio de investimento em tecnologia promovido pelo presidente dos EUA, Donald Trump, foi alvo de críticas e dúvidas por parte de Elon Musk, que questionou abertamente a administração do governo, o qual ele agora é integrante.
Uma joint venture entre a OpenAI, SoftBank e Oracle foi anunciada por Trump nesta terça-feira (21). O intuito é criar, pelo menos, cerca de US$ 100 bilhões em infraestrutura de computação para impulsionar a inteligência artificial nos EUA.
“Eles não têm o dinheiro”, escreveu Musk em resposta a uma postagem da OpenAI sobre o anúncio. “A SoftBank tem bem menos de US$ 10 bilhões garantidos. Tenho essa informação de uma boa fonte”, avaliou.
As críticas do bilionário foram refutadas pelo CEO da OpenAI, Sam Altman. “Errado, como você certamente sabe”, escreveu. “Quer vir visitar a primeira obra que já está em andamento?”, escreveu.
As críticas de Musk, um dos conselheiros mais próximos do presidente e líder de uma agência criada para cortar o orçamento público, é uma de suas primeiras divergências públicas com o novo governo de Trump, que tomou posse na segunda-feira (20).
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Trump sugere Musk e Ellison, da Oracle, como compradores do TikTok
O presidente dos EUA, Donald Trump, disse na terça-feira (21), durante uma coletiva de imprensa sobre infraestrutura de IA (inteligência artificial), que estaria aberto à ideia de Elon Musk, dono da Tesla (TSLA34) e da rede social X (antigo Twitter), ou Larry Ellison, presidente da Oracle, adquirirem o TikTok.
Trump reiterou que deseja que os EUA possuam metade da empresa — ainda é um mistério ao que isso implica exatamente.
“Parece que ele está falando sobre uma nacionalização parcial do TikTok”, afirmou, de acordo com o Valor, Nicholas Creel, professor-assistente de direito empresarial na Georgia College and State University, à Barron’s. O especialista acrescentou que isso não pode acontecer sem a ação do Congresso.
O presidente dos EUA assinou uma ordem executiva na segunda-feira que efetivamente reverteu a proibição do TikTok no país e estendeu o prazo em 75 dias para que a empresa-mãe do aplicativo venda suas operações nos EUA. A lei que proibiu o aplicativo mencionou receios com a segurança nacional e foi aprovada com apoio bipartidário.
