Mesmo vírus da Covid

Novo coronavírus com potencial pandêmico é descoberto na China

O novo coronavírus, semelhante ao causador da Covid, foi detectado apenas em morcegos, sendo necessário investigar se é transmissível a humanos

Novo coronavírus / Foto: CanvaPro
Novo coronavírus / Foto: CanvaPro

Pesquisadores do Instituto de Virologia de Wuhan, na China, descobriram um outro coronavírus, semelhante ao causador da Covid-19, com potencial para causar uma nova pandemia, segundo informações divulgadas pelo veículo britânico “Daily Mail”. 

Semelhante ao SARS-CoV-2, vírus que causou uma pandemia entre 2020 e 2022, o HKU5-CoV-2 levantou preocupações de que a história poderia se repetir. Porém, esse novo vírus foi detectado apenas em morcegos, sendo necessário investigar ainda se ele é transmissível a humanos.

A descoberta foi feita pela virologista Shi Zhengli e publicada na revista científica Cell. Apesar de ainda ser necessária uma investigação, os pesquisadores já admitiram, segundo o veículo, que o vírus representava um “alto risco de propagação para os seres humanos”. 

A razão seria o que mostraram os testes realizados pela equipe, onde o HKU5-CoV-2 se infiltrou nas células humanas da mesma forma que o vírus causador do Covid.

Esse novo vírus pertence à família de patógenos merbecovírus, que já foram detectados nos em visons e pangolins, animais considerados os possíveis intermediários da Covid-19 entre morcegos e humanos. 

“Isso sugere a transmissão frequente desses vírus entre morcegos e outras espécies animais”, disseram os pesquisadores, segundo o “Daily Mail”.

“Este estudo revela uma linhagem distinta de HKU5-CoVs em morcegos que utilizam eficientemente [células] humanas e ressalta seu potencial risco zoonótico”, acrescentam. 

A primeira vez que os vírus HKU5-CoV foram detectados em morcegos foi em 2006, mas os novos dados sugerem que o HKU5-CoV-2 tem um “maior potencial de infecção interespécies” do que outros.

Vacina 100% brasileira contra coronavírus está em “fase avançada”, diz ministra

vacina Spin-TEC, primeira 100% brasileira contra a covid-19, está em “fase avançada”, garantiu a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos.

Segundo a pasta, a fase de testes clínicos – a última de produção do imunizante – deve iniciar ainda este ano.

“O CNVacinas tem uma importância estratégica para o país porque aqui tratamos de pesquisa e desenvolvimento de vacinas, novos fármacos e insumos. A UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e o CNVacinas já estão numa fase mais avançada da vacina contra a covid-19. E há pesquisas sendo realizadas para dengue, leishmaniose e malária. Que são desafios brasileiros para responder às demandas das doenças locais”, destacou a ministra, em visita às obras do CNVacinas, em Belo Horizonte (MG). 

O Centro Nacional de Vacinas será o primeiro complexo nacional usado para pesquisas e fabricação de insumos farmacêuticos, sendo capaz de executar todas as etapas para o desenvolvimento de vacinas. As obras devem ser finalizadas em 2026.

A ministra destacou os editais que serão lançados pelo Fundo Nacional de Ciência e Tecnologia (FNDCT) junto à Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) que podem contribuir para o desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação local

“Nós estamos fazendo os últimos editais dos recursos do Fundo deste ano que serão de R$ 12,8 bilhões, uma conquista deste novo ciclo da retomada da ciência no país feita pelo presidente Lula de recompor integralmente o FNDCT, e Minas Gerais está dentro desses editais que fomentam as políticas públicas da ciência no país”, avaliou Luciana Santos.

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