‘excessiva capacidade de produção'

Tarifas de Trump sobre aço começam a vigorar em 12 de março

Trump reforçou a necessidade e enrijecer acordos comerciais e encerrar parcerias com países exportadores de aço e alumínio

Foto: Reprodução
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As tarifas anunciadas pelo presidente Donald Trump devem entrar em vigo a partir de 12 de março, como detalham ordens executivas divulgadas na noite de segunda-feira (10) pela Casa Branca. As informações foram apuradas pelo portal InfoMoney.

Trump reforçou a necessidade e enrijecer acordos comerciais e encerrar parcerias com diversos países que facilitavam a entrada de metais proveniente de países com ‘excessiva capacidade de produção’, dando destaque a china.

As tarifas impostas revogam acordos preexistentes com Argentina, Austrália, Brasil, México, Japão, UE (União Europeia), Coreia do Sul e Reino Unido. O ajuste de 25% será valido a todos os países que exportam aço para os EUA.

Tarifas dos EUA ‘favorecem poucos e penalizam muitos’, diz analista

O começo de fevereiro para o mercado financeiro está sendo movimentado com apreensão, ao passo que o presidente dos EUADonald Trump, vai seguindo com suas políticas protecionistas, em um movimento tarifário que pode favorecer alguns poucos mercados e penalizar muitos deles, observou um dos analistas consultados pelo BPMoney.

No domingo (9), o republicado comentou que anunciaria na segunda-feira (10) novas tarifas de 25% sobre todas as importações de alumínio e aço aos EUA, porém, essa medida ainda não se concretizou.

Na visão do especialista em comércio exterior, Jackson Campos, as siderúrgicas norte-americanas serão os “grandes vencedores” desse tarifaço, pois terão menos concorrência e mais margem para elevar os preços.

“Trump acena para sua base industrial, garantindo empregos e impulsionando a produção interna. Mas a conta chega pesada para setores que dependem do aço e alumínio importados, como a construção civil e a indústria automotiva, que verão custos explodirem”, disse.

Para ele, o Brasil, o México e o Canadá perderão mercado, visto que são grandes exportadores dos materiais possivelmente taxados. “A Europa ameaça retaliação, acirrando tensões comerciais. A política protecionista favorece poucos e penaliza muitos, elevando preços e criando incerteza  global já que o jogo de Trump tem riscos altos”, prosseguiu o especialista.