Após adiamento de Trump

TikTok retorna às plataformas da Apple e Google nos EUA

Usado por 170 milhões de norte-americanos, o aplicativo de vídeos curtos iniciou o processo de retorno semanas após ser removido em janeiro

Foto: unsplash
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O TikTok foi reintroduzido nas lojas de aplicativos da Apple e Google nos EUA nesta quinta-feira (13), depois que o presidente Donald Trump adiou o banimento da plataforma até 5 de abril e garantiu que as empresas não enfrentariam multas por manter ou distribuir o app em suas plataformas.

Usado por 170 milhões de norte-americanos, o aplicativo de vídeos curtos iniciou o processo de retorno semanas após ser removido em janeiro. Trump havia se comprometido a restaurar o acesso antes de sua posse.

A ordem executiva assinada por Trump no dia 20 de janeiro adiou a proibição por 75 dias, permitindo que a empresa chinesa ByteDance seguisse operando temporariamente nos EUA.

De acordo com a Sensor Tower, o TikTok foi o segundo aplicativo mais baixado nos EUA em 2024, com 52 milhões de downloads, sendo 52% pela App Store e 48% pelo Google Play.

Trump considera estender adiamento da proibição do TikTok

Donald Trump mencionou, na última quinta-feira (14), que o adiamento de 75 dias para a proibição do TikTok pode ser prorrogado.

Em uma coletiva no Salão Oval, o presidente afirmou ainda estar buscando um acordo para manter o aplicativo ativo nos EUS e prometeu criar condições vantajosas para que a China aprove a venda do TikTok.

O aplicativo foi temporariamente retirado pouco antes da entrada em vigor de uma lei, no dia 19 de janeiro, que obrigaria a ByteDance a vender o TikTok por questões de segurança nacional ou enfrentaria a proibição.

Trump, que inicialmente tentou banir o app, alterou sua posição após perceber que o TikTok ajudou a atrair apoio de eleitores mais jovens.

O presidente revelou estar em conversações com vários interessados na compra do TikTok e prometeu tomar uma decisão sobre o futuro da plataforma ainda neste mês.