
O presidente dos EUA, Donald Trump, voltou a criticar o atual chair do Fed (Federal Reserve), Jerome Powell, nesta terça-feira (28). O republicano afirmou que Powell é “incompetente” e deve ser substituído em breve. Informações via CNN.
“Temos um chefe incompetente do Fed… temos um cara ruim no Fed, mas ele sairá de lá em alguns meses e teremos alguém novo”, disse Trump a líderes empresariais em um jantar em Tóquio, no Japão, durante sua viagem de uma semana à Ásia.
Trump acrescentou que queria que Scott Bessent, atual secretário do Tesouro, asumisse o controle do banco central dos EUA, mas que ele recusou a proposta. “Estou pensando nele para o Fed… mas ele não aceitará o cargo. Ele gosta de ser (secretário) do Tesouro, então não estamos pensando nele”
Relembre: Bessent apresenta lista com cinco finalista para substituir Powell
O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, confirmou nesta segunda-feira (27) cinco nomes de possíveis sucessores de Jerome Powell na presidência do Fed (Federal Reserve), disse a CNBC, via Money Times
Os nomes cotados são:
- Chistopher Waller, diretor do Fed
- Michell Bowman, diretora do Fed
- Kevin Warsh, Kevin Warsh, ex-diretor do Fed;
- Rick Rieder, executivo da gestora BlackRock
O secretário do Tesouro afirmou que a decisão será tomada até o fim de 2025. O mandato de Jerome Powell termina em maio de 2026.
Sobre os candidatos
Rick Rieder supervisiona o negócio de renda fixa da BlackRock, está entre os executivos mais seniores da empresa. Executivo já chamou a atenção por dizer que investe em bitcoins e por falar sobre as mudanças geracionais no âmbito da economia e do consumo.
Christopher Waller e Michelle Bowman, ambos membros da diretoria do Fed cotados para o cargo foram os que votaram por retirar 0,25 ponto percentual na reunião do Fomc de julho – o maior número de votos contrários já registrado desde 1993.
De acordo com a CNN, em abril, o nome de Kevin Warsh já havia sido ventilado como um dos preferidos pelo presidente Donald Trump. Wash foi vice-presidente e diretor executivo na divisão de fusões e aquisições do Morgan Stanley antes de atuar como assistente especial do então presidente George Bush para política econômica e como secretário executivo do Conselho Econômico Nacional. Atualmente atua como pesquisador de economia em um think tank conservador.