Eleição nos EUA

Trump processa emissora por entrevista “favorável” com Kamala

O caso processado por Trump foi sobre a edição de uma resposta de Kamala a uma pergunta sobre o conflito Israel-Gaza

Donald Trump
Donald Trump/ Foto: RS/via Fotos Publicas

A emissora “CBS” foi processada pelo ex-presidente Donald Trump na quinta-feira (31), por conta de uma entrevista com Kamala Harris, sua adversária nas eleições dos EUA. Ele alegou que o conteúdo foi “manipulado” para fazer a candidata democrata parecer mais coerente.

Trump afirmou na ação judicial que estava buscando até US$ 10 bilhões em danos da organização, em razão da edição de uma resposta a uma pergunta sobre o conflito Israel-Gaza no programa “60 Minutes” com Kamala no dia 6 de outubro.

Anteriormente, a CBS defendeu a edição. A emissora alegou que a resposta foi editada para permitir que “o maior número possível de assuntos” fosse abordado durante o segmento de 21 minutos, segundo o “Valor”.

Porém, na avaliação dos advogados de Trump, a entrevista e a programação associada foram “atos partidários e ilegais de interferência nas eleições e no voto” destinados a “enganar o público e tentar inclinar a balança” da eleição presidencial a favor dela.

O pedido da ação movida por Trump é que a rede “libere publicamente a transcrição completa e não editada da [entrevista]”.

Kamala lidera em dois estados e empata com Trump na Pensilvânia

A corrida eleitoral nos EUA segue aquecida, com a vice-presidente Kamala Harris com uma vantagem pequena sobre o rival republicano Donald Trump em Michigan e Wisconsin. No entanto, no estado da Pensilvânia ambos estão empatados nas intenções de voto a menos de uma semana antes da eleição de 5 de novembro, conforme apuração da “CNN” desta quarta-feira (30).

A candidata democrata segue à frente de Trump por 48% a 43% entre os prováveis eleitores em Michigan, enquanto no Wisconsin a vantagem é de 51% a 45% em Wisconsin, dois dos três Estados decisivos para a eleição.

Em 2020 esses locais receberam o apelido de “muro azul”, pois ajudaram o presidente norte-americano, Joe Biden, a derrotar Trump nas urnas.

A pesquisa indicou que na Pensilvânia, Kamala e Trump estão empatados em 48%. O estado é um dos maiores “prêmios” da corrida eleitoral devido a seus 19 votos eleitorais.

As entrevistas foram realizadas de 23 a 28 de outubro, online e por telefone, com 726 prováveis eleitores em Michigan, 819 na Pensilvânia e 736 em Wisconsin, segundo o veículo. A margem de erro é de 5 pontos percentuais.

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