O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou neste domingo (06) que a China barrou um acordo para vender o Tik Tok devido a imposição das tarifas de seu governo. Segundo a ByteDance, controladora do aplicativo, as negociações com os EUA permanecem, mas com questões chaves a serem resolvidas.
Em entrevistas a jornalistas no AirForce One, Trump alegou a interferência de Pequim na negociação: “Tínhamos um acordo, mais ou menos para o TikTok, não um acordo, mas bastante próximo, e depois a China mudou o acordo devido às tarifas. Se eu desse um pequeno desconto nas tarifas, aprovariam esse acordo em 15 minutos”.
Na semana passada, Trump anunciou uma tarifa de 34% sobre todas as importações chinesas. Um dia após a decisão, o mandatário decidiu prorrogar a o funcionamento do aplicativo no país por mais 75 dias para que a plataforma encontre um comprador fora da china, com risco de banimento ao final do prazo.
Como apurou o portal InfoMoney, em nota, a empresa reforçou que “nenhum acordo foi assinado” e que qualquer movimentação estará sob jurisdição da lei chinesa. O TikTok possui mais de 170 milhões de usuários no mercado americano e é alvo de uma lei aprovada no senado dos EUA que exige a separação da ferramenta de sua plataforma.
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Trump mencionou “progresso tremendo” nas negociações em andamento, mas observou que mais trabalho seria necessário para assegurar todas as aprovações exigidas.
Em seu anúncio, o presidente expressou entusiasmo em continuar trabalhando com o TikTok e a China para fechar o acordo. Ele também enfatizou seu desejo de impedir que o aplicativo popular fique offline, afirmando que não queria que o TikTok “ficasse no escuro”, como informou o Investing.
